segunda-feira, junho 30, 2008
HISTÓRIA DA MÚSICA
HISTÓRIA DA MÚSICA – INTRODUÇÃO: ORIGENS
Como raízes da música, criam-se a expressão de sentimentos pela voz humana e o fenômeno natural de soar de duas ou várias vozes em conjunto. Assim sendo, aquele seria a raiz da musica vocal e este a raiz da musica instrumental. Evoluindo um pouco mais nessa direção, há que se entender que a música nasceu com a natureza, considerando que seus elementos formais, o som e ritmo, fazem parte do universo e, particularmente da estrutura humana. Por esta razão, acredita-se que a música tenha surgido a 50.000 anos atrás, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta.
É exatamente Cande (1994) quem primeiro propõe uma seqüência de eventos que pode determinar as origens da expressão musical. Primeiramente os antropóides do terciário que efetuavam batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados. Depois vieram os hominídeos do paleolítico inferior, onde a manifestação de gritos e a imitação de sons da natureza se fizeram presentes. No paleolítico médio, ocorre o desenvolvimento do controle da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo sapiens por volta de 70 mil a 50 mil anos atrás. Cerca de 40 mil anos atrás vem a criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons da natureza e também ocorre o desenvolvimento da linguagem falada e do canto. É entre 40 mil e 9 mil a.C que se dá a criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos, como os xilofones, litofones, tambores de tronco e flautas. É por aí que é encontrado um dos primeiros testemunhos da arte musical: na gruta de Trois Frères, em Ariége, na França, onde se distingue um tocador de flauta ou arco musical. Esta pintura foi datada como tendo sido produzida em cerca de 10 mil a.C. No neolítico, cerca de 9 mil anos a.C, ocorre a criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas, sendo estes, portanto, os primeiros instrumentos afináveis. Já cerca de 5 mil anos a.C, se dá o desenvolvimento da metalurgia com a criação de instrumentos de cobre e bronze, permitindo a execução mais sofisticada. É neste período que se dá o estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho, permitindo que uma parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas próprios, ou seja: escalas e harmonia.
Na literatura musical é encontrado que na pré-história o homem se encantou e descobriu a sua voz e os sons que o cercavam no ambiente e aprendeu a distinguir os timbres característicos da canção das ondas se quebrando na praia, da tempestade se aproximando e das vozes dos vários animais selvagens. No entanto, neste período não se configura arte, sendo, pois, uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro ou apenas um expressivo meio de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e a dança. Fica claro, portanto, que o ser humano deste período já produzia uma forma de música que lhe era essencial, pois sua produção cultural constituída de utensílios para serem utilizados no dia-a-dia, não lhe bastava, isto porque era na arte que o ser humano encontrava campo fértil para projetar seus desejos, medos, e outras sensações que fugiam a razão. Diferentes fontes arqueológicas, em pinturas, gravuras e esculturas, apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação, no entanto não é conhecida a forma como esses instrumentos musicais eram produzidos.
É encontrado na literatura que no período pré-histórico o mistério continuou a envolver a música da antigüidade, pela ausência do próprio elemento sonoro, que se desfez no tempo e, ainda, pela inexistência de uma notação musical clara e documentação suficiente. Porém, sabe-se que nas antigas civilizações já havia o cultivo da música como arte em si mesma, embora ligada à religião e à política. Também encontra-se registros em que muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do povo grego.
Em estudos realizados encontra-se nesta época instrumentos onde se verifica aperfeiçoamento na construção e elaboração destes, com valorização do timbre. Daí, entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. Exemplo disso, na cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. Entende-se com isso que das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos, entre eles, o registro dos sumérios que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizando em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
Já no antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical. É registrado que por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam trompetes e tambores.
Também é encontrado que o povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda.
É encontrado na literatura que na Ásia, onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o budismo, o xintoísmo, o islamismo, dentre outras, foi determinante em todos os aspectos da cultura, e também se constata que os principais focos de propagação musical foram as civilizações chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã, e indiana.
Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.
As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C., onde o povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras. Verifica-se, portanto, que na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana, onde os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital, uma vez que possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
No que concerne ao Ocidente europeu, este possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das sociedades celtas pré-romanas. Isto porque, é registrado que a tradição musical da Anatólia penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante diversa da do Extremo Oriente.
Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.
Há que se observar que a teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
Está registrado que os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água.
Também é encontrado que a música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos.
No continente africano, a cultura musical não-árabe peculiariza-se por complexos padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e na harmonia.
Daí, contudo, há que se vislumbrar que em comparação com a música primitiva dos primeiros séculos da nossa era, a arte musical realizou, depois, progressos muito grandes que podem ser caracterizados como crescente complexidade, cujo ponto mais alto seria, modernamente, a música serial ou dodecafonica. Mas não era menos complexa, embora em outros sentidos, a musica polifônica dos sécs. XV e XVI, que culminou, na primeira metade do séc. XVIII, na arte de Bach. O progresso da complexidade sempre foi interrompido por épocas de maior simplicidade, da qual é exemplo música monódica ou homófona do Barroco e do séc. XVIII, podendo-se registrar uma alternância de épocas de polifonia e outra de monodonia, sem que esta ou aquela modalidade possa ser considerara superior a outra.
Em suma, a realização de tal estudo é conteúdo da História da Música, que é uma divisão da musicologia e da teoria musical, voltada para as origens e evolução da música ao longo dos tempos, sendo uma disciplina inserida na história da arte.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, Mario. Pequena história da música. São Paulo: Martins, 1980.
BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1986.
_______. Forma e estrutura na música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.
BOULEZ, Pierre. Apontamentos de aprendiz. São Paulo: Perspectiva, 1995.
CANDÉ, Roland. História universal da música. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
CARPEAUX, Otto Maria; Uma nova história da música. Rio de Janeiro: Alhambra, 1977
DEYRIES, Bernard, LEMERY, Denys e SADLER, Michael História da Música em Quadrinhos. São Paulo, Martins Fontes, 1987.
ELLMERICH, Luís. História da Música. São Paulo: Fermata do Brasil, 1977.
GROUT, Donald e PALISCA, Claude História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994.
JACOBS, Arthur. Dicionário de música. Lisboa: Dom Quixote, 1978.
LOVELOCK, William. História concisa da Música. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
MASSIN, Jean; MASSIN, Brigitte. História da música ocidental. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.
MENUHIN, Yehudi e DAVIS, Curtis W. A música do homem. São Paulo: Martins Fontes/FED,1981.
ORTOLAN, Edson Tadeu. História da Música: do canto gregoriano à eletroacústica.São Paulo: Conquista, 1998.
REIS, Sandra Loreiro de Freitas. Educação Artística: Introdução à História da Arte. Editora UFMG, Belo Horizonte, 1993.
RESCALA, Tim. Pequena história - não autorizada - da música. Rio de Janeiro: Frente, 1996.
STEHMAN, Jacques. História da música européia: das origens aos nossos dias. Lisboa: Bertrand, 1979.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras/Círculo do Livro, 1989.
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sexta-feira, junho 27, 2008
CANTARAU DE AMOR POR ELA – O SARAU DOS NAMORADOS
Imagem/arte de Derinha Rocha
NUNCA CHORE POR MIM (Balada de quem vai embora)
Santanna, o cantador & Luiz Alberto Machado
Nunca chore por mim
Não chore não
Que um dia eu volto
Prá te buscar
A partida e o caminho
Nas minhas mãos
E os olhos da vida a me vigiar
Eu percebo o destino
Sob os meus pés
A saudade no peito
Agourando a solidão
O exílio e o aceno nas minhas mãos
Incidem na voz num lamento de adeus
De quem se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
É seguir cada qual a sina de agora
Desatino vadio da ilusão
O apito do trem apressa a hora
Marcando o compasso do meu coração
Cada rosto se expõe na dor que chora
Quando o peito é varrido pela paixão
Já é tarde estou indo eu vou embora
É que o choro arrocha o nó da canção
De quem vai se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
Perdão dos amores desfeitos na tora
Arrancados no véu da contramão
Fizeram o outono da minha história
Atraíram o abandono e a distração
Pelas ruas ganhei a pose e o disfarce
O abraço e o perigo da delação
Para a vida ofereço a outra face
E prá morte celebro a confissão
De quem vai se entregar
Seja em qualquer lugar
Onde a sorte vier
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. In Primeira Reunião. Recife: Bagaço, 1992.
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quinta-feira, junho 26, 2008
HISTÓRIA DO TEATRO
HISTÓRIA DO TEATRO – ORIGENS
A origem do teatro é identificada a partir de uma ritualística que envolvia sentidos de celebração, agradecimento ou perda, além de propagar tradições, realizar apelos superiores às entidades sobrenaturais, oferenda para obtenção de favores, para homenagem, para divertimento e sinal de honra aos nobres. A partir das primeiras sociedades primitivas com as danças imitativas articuladas com os poderes sobrenaturais para sobrevivência, ocorre um processo evolutivo de representação das lendas dos deuses e heróis. Em seguida, os homens praticam a mimeses ou mímica e as mulheres cantam. Até chegar na acepção teatral oriunda do verbo grego “theasthai” que significa ver, contemplar, olhar e do vocábulo grego théatron que, segundo Barata (1981), significa lugar para jogos públicos, reunião de espectadores ou ouvintes, espetáculo. Em seus primeiros registros nas línguas modernas, a palavra refere-se ao local onde se realizam os espetáculos teatrais na Grécia e em Roma antigas. Por esta razão o teatro é fundado em cima de uma tríade: quem vê, o que se vê e o imaginado.
Para Magaldi (1985), a palavra teatro abrange duas acepções fundamentais: o impóvel em que se realizam espetáculos e uma arte específica, transmitida ao público por intermédio do ator. Etmológicamente, tem o vocábulo sentido de miradouro, lugar onde se vê.
Supõe-se que surgia no séc. IV a.C, na Grécia antiga, com as manifestações anuais em homenagem ao deus Dioniso, quando ocorriam procissões com participantes mascarados, ninfas e sátiros, centauros e mênades, todos embriagados cantando e dançando ao som de tambores e gritos dos ditirambos, que eram as canções dionisíacas, com a tragoidia que era a dança e música do canto do bode, dando inicio às representações dramáticas de tragédias e comédias.
As homenagens ao deus Dionísio eram relacionadas aos ciclos da natureza, compreendiam rituais e festas em procissões onde os ditirambos contavam a história desde o nascimento, a dor e a alegria, a destruição pelos titãs até o renascimento.
Com o passar do tempo essas procissões foram se avolumando e exigindo a presença de diretores de coro que eram os que organizam as procissões, uma vez que o coro era composto por narradores, canções e danças que relatavam as histórias dos personagens. O primeiro diretor de coro que se tem notícia, apareceu em Atenas e foi ele Téspis, um homem estranho que ousava imitar os deuses e os homens, e que inovou ao desenvolver o uso de máscaras e diálogos num tablado. Daí surgiu o Corifeu, que era o representante do coro que se comunicava com a platéia, e os coreutas que cantavam, dançavam, contavam histórias, lendas e mitos. A partir disso surgem os diálogos e a ação na história entre coreutas e corifeu dando inicio aos primeiros textos teatrais, saindo das ruas para ocupar um espaço específico para representação.
Por esta razão é uma das mais antigas expressões do espírito lúdico da humanidade, pois, em todas as épocas e entre todos os povos existe o desejo de desempenhar temporariamente o papel de outram, fantasiando-se e falando à maneira de outrem. E este outro pode ser um deus, o que explica a origem de determinadas representações em atos litúrgicos. Mas também pode ser o próximo, que se deseja ridicularizar. Esta, pois, é uma das raízes dos jogos carnavalescos e da comédia, sem que se exclua, também a origem litúrgica.
Em suma, a arte teatral é vista como aquela que se dá a representação, ou seja, quando um ator, ou um grupo destes, interpreta história ou atividades, usando do gesto, da expressão corporal, ou, ainda, de dramaturgos, diretores, técnicos. Para Magaldi (1985) para a existência do teatro é indispensável três elementos: o ator, o texto e o público. E, segundo ele, o fenômeno teatral não se processa sem a conjugação dessa tríade. Neste sentido, a presença física do ator, além de definir a especificidade do teatro, importa na colaboração de várias outras artes. E que o ator se comunica com o público por meio da palavra, instrumento da arte literária. Assim, para o autor mencionado, a multiplicidade de fatores artísticos conduz à síntese teatral, existindo, pois, muitas maneiras para que o teatro cumpra seu papel. Então, aceitando que o teatro tome de empréstimo a outras artes os elementos que o compõem, a fim de proceder à síntese, o que redunda na definição de que o teatro é uma síntese de elementos artísticos e não de artes, uma vez que a síntese de elementos artísticos faz o espetáculo e é em função dele que se deve pensar o teatro. Ou seja, para o autor espetáculo teatral e teatro podem ser considerados sinônimos, e se confundem como expressão artística específica.
FONTE:
AMARAL, Maria Adelaide et al. Teatro vivo: introdução e história. São Paulo: Abril, 1976.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral. Lisboa: Morses, 1981.
_______. Didacta do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.
FERGUSSON, Francis. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro popular: uma experiência. Rio de Janeiro: F Alves, 1975.
MACHADO, Maria Clara. Teatro. Rio de Janeiro: Bloch/Fename, 1980.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984.
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quarta-feira, junho 25, 2008
DICAS DA SEMANA & TATARITARITATÁ!!!
VIRADOS PRA LUA – Acaba de ser lançada a webnovela Virados pra Lua, do Leandro Barbieri, pioneiro em webnovelas com mais uma trama internáutica, a quarta em sua carreira. Depois do sucesso de Nos tempos da Garoa, o ator, produtor e diretor de teatro, Alexandre Pasqüelli, volta a cena em Virados pra Lua, mais uma novela na internet. A atração, produzida, roteirizada e dirigida por Leandro Barbieri, brinca com o tema humor, contando a história de um homem que não conseguindo lidar com sua solidão cria uma esposa invisível passando a conviver com os delírios, fantasias e confrontos com seu psicólogo. A trama, composta por mais de 20 atores, conta várias histórias, todas mesclando humor, drama e suspense, em um time perfeito das grandes narrativas televisivas. Um dos aspectos positivos da produção são as trilhas sonoras - compondo toda a diversidade da trama e a abertura, com a disposição dos nomes e os efeitos da lua, mostrando como será a novela. Parabéns. A novela pode ser acessada na www.spetaculos.com.br . Informações: barbieri@spetaculos.com.br .
GABRIELA ROSSI - Gabriela Rossi é uma jovem cantora lírica de 23 anos, foi convidada pelos organizadores do Festival Internacional Gilbert & Sulivan, que acontece em agosto, em Londres, para interpretar o papel principal (Josephine) na ópera H.M.S, Pinafore. Esta é uma das mais populares óperas cômicas da dupla William Gilbert e Arthur Sullivan. Antes de brilhar em Londres, ela estrela a opereta Moscou, Tcheryomushki, de Dmitri Shostakovich (dias, 5, 6 e 7 de julho, no Theatro São Pedro, em São Paulo), uma montagem do NUO (Núcleo Universitário de Ópera), sob direção e regência do Maestro Paulo Maron. Gabriela Rossi interpretou o mesmo papel para o qual foi convidada, em 2006, cujo espetáculo do NUO foi lançado em DVD, recentemente. Esse DVD chegou às mãos dos organizadores do festival inglês, que estavam à procura uma cantora jovem, bonita, com boa técnica vocal e presença cênica para viver Josephine, em Pinafore. Maravilharam-se com Gabriella, principalmente pelo seu trabalho cênico, e a convidaram para o 15º Festival, que acontecerá entre os dias 2 e 23 de agosto. O festival, anualmente, monta vários títulos de Gilbert e Sullivan e, em todos os anos, a opereta Pinafore é encenada. Site do festival http://www.gs-festival.co.uk/default.asp Gabriela Rossi é bacharel em Canto pela UNESP, sob a orientação da Prof. Dra. Márcia Guimarães, Gabriela Rossi cursa Canto Lírico na ULM, desde 2002, onde estuda com Marcos Tadeu. Também Cursa o segundo ano do Ópera Estúdio sob direção de Mauro Wrona. Participou de diversos festivais e workshops, destacando-se o 1o. Festival Internacional de Brasília, 37ºe 38º Festival de Inverno de Campos de Jordão, no qual teve oportunidade de participar do Master Class com a soprano Kiri Te Kanawa. Membro do NUO - Núcleo Universitário de Ópera, ela participou de diversas montagens, tanto no coro quanto como solista. De Gilbert & Sullivan, atuou em: O Mikado, Os Piratas de Penzance, Julgamento com Juri, H.M.S Pinafore, The Yoemen of the Guard e, recentemente, em Patience como a personagem título. Destacou-se também nas montagens de Forrobodó, de Chiquinha Gonzaga, e A ópera dos Três Vinténs, de B. Brecht e K. Weill. Em 2008, terá papéis de destaque em Moscou, Tcheryomushki, de Dmitri Shostakovich, Freischutz, de Weber, e O feiticeiro, de Gilbert e Suillivan. Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
MARIA DAPAZ - O show intimista "Projeto Adoniran apresenta Maria Dapaz" com a participação do violonista Rafael Cardoso está registrado em DVD. Essa apresentação foi gravada na Sala dos Espelhos do Memorial da América Latina em São Paulo. O DVD não será, podendo apenas ser adquirido em shows ou através do site www.mariadapaz.com .Clique em compras, preenche os campos com seus dados e detalhe seu pedido no campo de mensagem. Preço R$25,00 + R$3,00 (frete) para todo o Brasil. Descubra algumas das músicas em http://www.mariadapaz.com/index.php?cerne=cerne_pre_videos JOMA Produções Artísticas (11) 4704.3494 jomaprodart@uol.com.br E veja a entrevista exclusiva da Maria Dapaz ao MT&C.
ENSAIOS SOBRE A GUERRA – Maira Dvorek - André Moretti 11-82696704 11-36751513 11-63315646 moretti.moretti@gmail.com Veja mais: MAIRA DVOREK
III MOSTRA NACIONAL DE MÚSICA ANTIGA - Curadoria | Kristina Augustin Rio – São Paulo – Curitiba – Salvador – Porto Alegre | 47 Concertos - De 1 a 10 de julho, a série Música no Museu apresentará uma programação variada pelos diversos museus do Rio de Janeiro. Toda a programação tem entrada franca e censura livre Dentre os diversos músicos que participarão desta edição estão o cravista português Mario Trilhas e o brasileiro Roberto de Regina SOBRE A MÚSICA ANTIGA Música Antiga foi um termo criado no final do século XIX para um movimento europeu de descoberta de obras musicais de séculos passados. A expressão era apenas um termo que continha umas noções cronológicas, que separava a produção musical do século XIX das obras dos séculos passados que estavam sendo descobertas, como a produção musical da Idade Média, Renascimento, Barroco e Classicismo. O movimento ganhou dimensões mais amplas ao longo da sua trajetória e se adaptou a cada patamar de descobertas e aquisições. Em torno da segunda metade do século XX, quando os músicos começaram a se preocupar com o resgate da sonoridade e estilo mais apropriados, o termo se alargou, encerrando a idéia de que Música Antiga continha todo o repertório anterior ao século XIX, tocado com instrumentos de época ou réplicas, executado de acordo com o estilo da época, estudado em tratados e fontes históricas. A vertente mais atual vem sendo a que prega o abandono do critério cronológico e tenta se aproximar, dentro dos limites possíveis, da sonoridade original de cada obra, baseada em pesquisa acerca do estilo e instrumentos utilizados na época em que a obra foi composta. Tornou-se evidente que cada gênero de música exige uma sonoridade especial sobre a qual a obra foi concebida; que cada época corresponde a um estágio técnico e estilístico diverso; e que a busca de uma sonoridade mais adequada e a compreensão do estilo dos diferentes períodos da história da música aumentam a capacidade expressiva da obra. Atualmente o termo Música Antiga esta caindo no desuso e a cada dia se consolida o uso da expressão Performance Histórica. Essa abordagem, freqüentemente reside no uso de instrumentos réplicas da época, da técnica vocal do período e novas questões de tempo e dinâmicas. O Música Antiga chegou ao Brasil no final dos anos de 30 trazida na bagagem de europeus fugidos ou exilados de guerra. Inicialmente, esse gênero de música ficou nas mãos de amadores e restrita principalmente às igrejas luteranas e anglicanas. Nos anos 50, acompanhando as tendências européias, surgem então dois grupos profissionais no Brasil: o Conjunto de Música Antiga da Rádio MEC e o Conjunto Roberto de Regina. Os inúmeros concertos, os programas da Rádio MEC e os vários LPs dos dois referidos grupos foram conquistando um público cativo e o movimento foi se alastrando fazendo nascer cada vez mais novos conjuntos dedicados ao estudo e difusão do repertório medieval, renascentista e barroco como Quadro Cervantes e o Música Antiga da UFF até hoje em atividade interrupta. Com seus instrumentos raros, com peças curtas e estruturas musicais menos intricadas, pela leveza e humor de suas letras, a Música Antiga é um excelente convite para iniciação musical de jovens e adultos. Encerra um repertório que une música, literatura, história, diversão e cultura. Desde então os produtores artísticos cada vez mais buscaram apresentar uma grande diversidade de gêneros musicais em suas séries de concertos e festivais. Com uma programação variada congregam diferentes estilos musicais e ainda instrumentos históricos e modernos. Todos os concertos tem entrada franca e censura livre Reservas para grupos pelo telefone: 22336711 (Carpex Produções) Realização | Carpex Produções Assessoria de Comunicação | Cida Fernandes | 21. 2527.3432 -86243980.
APRENDA A ORGANIZAR UM SHOW - Do virtual ao real: "Aprenda a Organizar um Show" agora em versão impressa. Depois do sucesso na internet, o livro "Aprenda a Organizar um Show", do produtor cultural Alê Barreto, também está disponível em uma versão impressa e atualizada. Lançamento do livro "Aprenda a Organizar um Show" A obra teve seu início no blog do autor, em 2006, e foi publicada em fascículos no portal Overmundo, especializado em cultura brasileira, entre outubro de 2007 e janeiro de 2008. Até junho deste ano, os 28 capítulos disponíveis no portal registram, no total, cerca de 27 mil downloads. Neste livro, Alê Barreto cria uma excelente fonte de consulta para músicos e produtores iniciantes, bem como mostra linhas guias de trabalho para os profissionais do mercado e gestores culturais. Outro objetivo do trabalho é contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da economia da cultura. Baseado em sua experiência como produtor de show para artistas e eventos independentes e pelo contato com a estruturação de espetáculos internacionais, o autor disponibiliza, pela primeira vez no Brasil, um método de produção de shows musicais. "Aprenda a Organizar um Show" é o primeiro lançamento da Imagina Conteúdo Criativo, uma iniciativa editorial dos jornalistas Yara Baungarten e Rodrigo dMart. O projeto gráfico tem a autoria de Everson Nazari. As ilustrações são de Yara Baungarten. O pré-lançamento aconteceu dentro da programação do IV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT), no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, dia 29/05, e no Seminário Exportação da Música, realizado no Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa do RS, dia 11/06. O livro está disponível para venda na internet, no endereço www.imaginaeditora.blogspot.com, com distribuição nacional. Em Porto Alegre, o livro “Aprenda a Organizar um Show” está à venda na Locadora Vídeo Tchê (Rua Botafogo, 349, Menino Deus), na Livraria Bamboletras (Shopping Nova Olaria, Rua General Lima e Silva, 776 / Loja 3, Cidade Baixa) e no Estúdio Top (Rua Santana, 1117, Santana). Em Pelotas, ele pode ser encontrado na na Imobiliária Requinte (R. Gonçalves, 759). Para outras informações, entre em contato conosco através do e-mail imagina.editora@terra.com.br ou (51) 3219-9167. “APRENDA A ORGANIZAR UM SHOW” Alê Barreto Imagina Editora 100 páginas Preço: R$ 20,00 Formato: 14 x 21 cm - 170gr. Info: Yara Baungarten e Rodrigo dMart IMAGINA CONTEÚDO CRIATIVO imagina.editora@terra.com.br - 55 (51) 3219.9167 Rua Princesa Isabel, 500 - Bloco G/152 90620-000 Bairro Santana Porto Alegre – RS
A VOLTA DO BOÊMIO - No show em homenagem ao nosso maior boêmio, o cantor Eduardo Canto relembrará curiosidades da vida desse boêmio, que se movimentou entre as próprias tragédias e a arte de cantar o amor como ninguém. No roteiro 20 músicas, entre elas “Meu Vicio é Você”, “Caminhemos”, “Negue”, “Renúncia”, “Fica Comigo Esta Noite”. Em cartaz desde 2003 no Rio de Janeiro com o show 'Lupicinio Rodrigues – Suas Histórias & Canções', Eduardo Canto, e toda a magnitude de sua voz de barítono, nos remete ao universo boêmio de Nelson Gonçalves, através de suas histórias e canções, os altos e baixos de sua vida e o retorno triunfal para uma carreira de sucessos. Antônio Gonçalves Sobral, mais conhecido como Nélson Gonçalves, nasceu em 21 de junho de 1919, na cidade de Santana do Livramento, Rio Grande do Sul. Seu Manuel, o pai de Nelson, tocava violino em feiras-livres se fingindo de cego para arrecadar alguns trocados, enquanto o filho, com 6 anos de idade cantava empoleirado em cima de um caixote. Na infância, ganhou dois apelidos: "Carusinho", como era chamado pelos colegas na escola, e Metralha, pois era gago e falava cuspindo as palavras como uma metralhadora. Nelson foi ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina. A morte de Nelson Gonçalves, aos 78 anos, no sábado do dia 18 de abril de 1998, encerrou uma era na música brasileira. O show “Nelson Gonçalves por Eduardo Canto – 10 Anos de Saudade” estréia em julho no Rio de Janeiro, e em São Paulo no mês de Agosto. Esse show faz parte do projeto “Em Boa Companhia – Um Encontro com os artistas da Era de Ouro da Rádio”, do qual fazem parte os shows “Lupicinio Rodrigues – Suas Histórias & Canções”, “Sentimental Demais – Uma Homenagem a Jair Amorim” e “Roteiro da Boemia”. ESTRÉIA NO RIO DE JANEIRO: Show: “NELSON GONÇALVES POR EDUARDO CANTO” Dia 20 de julho – domingo – às 16 e às 19 horas na Sala Municipal Baden Powell – tel.: 2548-0421Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Copacabana Censura Livre – Capacidade: 500 pessoas Ingressos: R$ 26,00 (inteira) / R$ 13,00 (meia e na compra antecipada) Karla Maria Tels.: (21) 9225-8546 / 7825-3053 - ID.: 25*6843 www.eduardocanto.com.br
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terça-feira, junho 24, 2008
SAMBAJAZZ TRIO
Sambajazz Trio é um grupo instrumental que reúne com maestria o swing do samba, a elegância da bossa-nova e a liberdade da improvisação jazzística. O Sambajazz Trio possui três grandes diferenciais: a fluência e o virtuosismo do pianista Kiko Continentino, a alegria e o ritmo contagiante do contrabaixista Luiz Alves (que tantas páginas vêm escrevendo na história da música brasileira) e o fenômeno Clauton “Neguinho” Sales, que além de baterista e excelente trompetista, inventou uma forma genial de tocar simultaneamente os dois instrumentos. Não se trata de “jogo de cena”, mas sim uma forma brilhante de tocar e improvisar em dois instrumentos absolutamente distintos, com extrema precisão e musicalidade. No repertório, além de músicas autorais, um passeio por grandes compositores do samba, MPB, bossa-nova e chôro: de Tom Jobim, Marcos Valle, João Donato e Dorival Caymmi a Ary Barroso, Cartola, Pixinguinha e Villa Lobos. Com arranjos originais, os músicos desenvolvem uma fusão de todos esses estilos, reconectando fios desligados desde os anos 60, época em que se fazia no Brasil um som impregnado de bom gosto e modernidade. Naturalmente, essas informações são transportadas para uma nova perspectiva, tornando o som atual. É um trio que está fazendo história no Brasil e exterior, por seu trabalho excepcional e de muita categoria. Recentemente o grupo realizou concertos na Europa e Norte da África, com grande sucesso. Foi emocionante ver um trio com formação tradicional de piano, contrabaixo e bateria (além do trompete), tocando música brasileira de primeira, com bom gosto e sofisticação.
KIKO CONTINENTINO – O pianista, tecladista e compositor, Kiko Continentino é reconhecido como excelente músico ao lado de grandes estrelas da MPB, atuando como instrumentista, arranjador e produtor musical. Há mais de dez anos ele integra a banda de Milton Nascimento, desde o show Tambores de Minas, gravando também o CD de mesmo título. Participou do CD “Gil & Milton”, excursionando com os artistas pelo mundo afora. O último disco do cantor, “Pietá”, traz duas parcerias de Kiko com Milton. O músico participou ativamente da concepção deste trabalho, escrevendo inclusive um arranjo de cordas, trompas e flautas, regido pelo maestro Eumir Deodato. Ainda com Milton, participou da temporada do show Crooner, adicionando alguns arranjos seus aos anteriores, de Wagner Tiso. Tocou com alguns dos principais nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Djavan, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Guinga, Leny Andrade, João Bosco, Seu Jorge, Emílio Santiago, Marcos Valle, Durval Ferreira, Toninho Horta, Erasmo Carlos, Edu Lobo, Chico Buarque, Paulo Jobim, Nelson Ângelo, Claudio Zoli, Arthur Maia, Pepeu Gomes, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Fernanda Abreu, Maria Rita Mariano, Maurício Einhorn, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise, Silvio César, entre muitos outros. Vem se tornando um especialista na obra do compositor Antonio Carlos Jobim. No ano 2000, foi convidado a compor o Quarteto Jobim Morelenbaum (substituindo Daniel Jobim, neto do Tom), recebendo convite para se apresentar no exterior. Em Janeiro de 2007, Kiko idealizou e liderou um show antológico, em comemoração aos 80 anos que Jobim completaria nessa data. O músico tocou 80 músicas do maestro soberano em uma mesma noite, contando ainda com o auxilio luxuoso de mais de vinte convidados, entre eles: Os Cariocas, Pery Ribeiro e Nelson Ângelo. Músico de extrema versatilidade,participa de eventos distintos como os festivais de Montreux (em 1998 e 2001), Umbria (1994 e 2001), Hollywood Rock de 1994 (com Fernanda Abreu) e no Rock in Rio 2001 com Gilberto Gil e Milton Nascimento. Realizou diversas temporadas nos Blue Note de New York (2005 e 2006) e Tokyo (2003 e 2007). Esteve com Djavan em turnês pela Europa, onde tocou nos mais importantes festivais do continente. Também assina duas faixas no Song Book do artista, como produtor, intérprete e arranjador.
LUIZ ALVES - O nome de Luiz Alves está associado aos grandes astros da nossa música, já tendo tocado e gravado com: Tom Jobim, Dori Caymmi, Edu Lobo, Carlos Lyra, Leny Andrade, Nana Caymmi, Jonnhy Alf, Gal Costa, Chico Buarque, Toninho Horta, Mauro Senise, Sivuca, Naná Vasconcelos e muitos outros. Essa presença constante é a responsável pelo título de preferido por nove entre dez dos maiores músicos brasileiros. Desenvolveu trabalhos de estúdio, gravando com Paulo Moura e Hélio Delmiro, tendo oportunidade ainda de excursionar por diversas capitais brasileiras. Gravou o CD Circense, um dos mais respeitados trabalhos da discografia de Egberto Gismonti. Em 1970 formou com Milton Nascimento e Wagner Tiso o Som Imaginário. O grupo lançou quatro discos de grande sucesso, trabalho obrigatório na antologia da moderna música popular brasileira. Na década de 80, se junta a Luis Eça (piano) e Robertinho Silva (bateria), formando o Triângulo. O grupo consegue grande afinidade e cada integrante se supera em seu instrumento. Considerado ainda um dos melhores da atualidade (é um mestre do swing no contrabaixo acústico), Luiz vem se desdobrando como baixista do Sambajazz trio, do quarteto de Maurício Eihorn e do trio de João Donato (com quem excursionou recentemente pela Europa, Rússia, Estados Unidos e Japão), além de shows e gravações com muita gente boa.
CLAUDIO NEGUINHO SALES - Mais conhecido pelo apelido “Neguinho”, o músico Clauton Sales é um fenômeno dos mais raros já vistos na cena instrumental brasileira. Filho de um músico que trabalhava em diversas bandas do estado de Pernambuco, Neguinho começou cedo no trompete e logo depois no trombone. Sua escola foi tocar vários estilos, entre eles o frevo, ritmo pernambucano que exige bom preparo técnico e de difícil execução instrumental. Com um timbre bonito e aveludado, muita originalidade na forma de tocar, recebeu ainda jovem, um prêmio concedido anualmente para o melhor trombonista do nordeste, no programa de TV de José Castelão. Mais tarde veio para o Rio de Janeiro com o conjunto Flor de Cactus, quando passou a tocar bateria, participando também dos grupos de Geraldo Azevedo, Luis Melodia, Gonzaguinha, Tim Maia, Selma Reis, Luizão Maia, Jota Moraes, Nico Assumpção, Leila Pinheiro, entre outros. Entretanto, o trompete não ficou de lado. Neguinho inovou, criando uma maneira de tocar simultaneamente os dois instrumentos, sem que se percebesse a ausência de qualquer um deles. Não se trata de misant scene, excesso de virtuosismo ou algum tipo de jogada circense. O baterista eventualmente “tira da manga” seu trompete, tocando os dois instrumentos com a mesma intensidade, swing e elegância. A mais pura aula de musicalidade, sem nenhuma intenção de impressionar pelo jogo de cena, mas sim emocionar com o resultado musical que se obtém dessa inusitada mistura. Esse senhor é um “fenômeno a ser estudado”. O Brasil e o mundo ainda não conhecem esse talento raro.
SAMBAJAZZ – o cd do grupo lançado em 2006, SambaJazz, já foi elogiado por Feranndo Brant, Tárik de Souza, José Domingos Rafaelli, Aquiles Rique Reis, Maria Luiza Kfoury, Mauricio Gouvêa, Beto Kessel, Luiz Carlos Antunes, Nelson Faria, Bebeto Castilho & tantos outros. Contatos: Lúcia Lima - Sambajazz Trio (55 – 21) 8848-0086 / 8837-0157 lucialima@predialnet.com.br
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segunda-feira, junho 23, 2008
ENTREVISTA: CARLOS SILVA
Paulista nordestino
Poeta por destino
Cantador por profissão
A vida é um sonho cristalino
Porque voa feito um menino
Quando canta o coração.
CARLOS SILVA - Nascido em São Paulo, o poeta cantador Carlos Silva tem suas raízes fincadas no sertão da Bahia, tendo uma infância e crescimento ouvindo trovadores e cordelistas na vila de Itamira no município de Aporá, cidade do interior baiano.
Sua carreira de cantador começa em 1978, quando passou a entoar os primeiros acordes dos artistas que influenciaram sua arte, Luíz Gonzaga, Vital Faria, Xangai, Geraldo Azevedo, Trio Nordestino, Zé Limeira, Patativa do Assaré, Gordurinha, Téo Azevedo, Assis Ângelo e Moreira do Acopiara.
Em 2000 ele lança seu primeiro trabalho em cd numa produção independente. Logo em 2003, viria o segundo cd “Retratando”, álbum que presta justa homenagem a todos os cordelistas, trovadores, cantadores e, em especial, a Mestre Vitalino e outros ícones da nossa cultura. A partir disso se une ao pessoal da Cooperifa - Cooperativa dos Poetas da Periferia – movimento literário da capital paulista do qual faz parte, participando da coletânea Rastilho de Pólvora, êxito que foi repetido em 2006 com o lançamento de um cd de poesias pela Cooperifa e duas canções compostas por ele em parceria com o músico Zé Riba.
Recentemente lançou o seu cd "Versando Cantorias" e agora traz o seu dvd. Com vocês, Carlos Silva, o poeta cantador.
MT&C - Carlos, você é um paulista com raiz no sertão da Bahia. Conta como se deu tal coisa, bem como quando se deu seu encontro com a arte.
Desde 1980 eu já tinha contato com a musica, pois era baterista de uma banda no interior da Bahia, a Tranza Quatro! Olha só que nome! Éramos um quarteto que tocávamos Beatles.
Nasci aqui em Sampa e dois anos depois a familia mudou para Nova Soura, e posteriormente para Itamira, Municipio de Aporá. Gosto de dizer que sou nordestino face a vivencia e por ter abraçado a cultura daquele taco de chão.
MT&C - Essa vivência naturalmente trouxe influências, quais você destacaria na sua formação de artista?
Ouvir Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro. Marinês e sua Gente, Gerson Filho, Dadinho e Caboclinho, Josa vaqueiro do sertão, dentre tantos outros mestres me fez despertar para uma vivência musical mais apurada, e passei a interagir de forma mais participativa, neste ritmo, tanto que todo meu trabalho, seja cordéis, textos, poesias todo o Nordeste se faz presente de forma ativa.
MT&C - Em 2000 vieram o primeiro cd e o primeiro folheto de cordel. Conta como se deu essa experiência.
Junto com o maestro Vidal França, produzi o meu primeiro trabalho fonográfico, e o cordel surgiu de uma brincadeira que fiz com o Mestre Moreira de Acopiara. E de lá para cá disparei escrever cordel e apresentar-me em faculdades, bibliotecas e etc.
MT&C - E o cd Retratando, de 2003, como foi que rebentou?
A música “Estrangeirismo” atingiu lugares e pessoas que eu não esperava fiquei surpreso por saber que na Europa, o pessoal estava curtindo o meu trabalho. Mas o que me deixou mais feliz, foi saber que as faculdades abraçaram esta musica e serviu como tese de mestrado e trabalhos desenvolvidos por alunos. Acho que o “Estrangeirismo” será a minha marca.
MT&c - Fala pra gente do Rastilho de Pólvora e da Cooperifa!
Freqüentei a Cooperifa por quase três anos. E houve um interesse do Itau Cultural em produzir um livro com os poetas da Cooperifa. Foi uma experiência legal, em ver que uma poesia minha fazia parte do trabalho, e serviu também para mostrar a todos que a periferia também tem arte.
MT&C - Você tem publicado diversos cordéis, o que tem motivado a sua atuação nessa área ainda hoje em dia?
Aproveito os deslizes dos homens da política que dizem que estão cuidando do nosso pais, da Amazônia, das nossas crianças, dos nossos idosos e ai a inspiração vem numa velocidade arretada. Falo deles como se deve falar: corrupção, formação de quadrilha, propinas, conchavos. Mas uso temas ligado a fauna e a flora o cotidiano do nosso povo, brinco com textos da língua portuguesa e estarei lançando o cordel Mestres da Literatura, para desenvolver trabalhos em Escolas.
MT&C - Como você vê o advento da Internet? Ela tem contribuído para difusão do seu trabalho?
A internet pra mim, é uma ferramenta de trabalho muito util, pois pesquiso sobre secretarias de cultura, prefeituras e assim vou oferecendo o meu trabalho.
Conheço pessoas que comungam a mesma admiração pela poesia.(Como é o teu caso).
Sou colunista de vários sites no Brasil e até em Cuba. E isso faz com que a divulgação seja muito grande.
MT&C - O que significa "Nossa língua vai mudar"?
Nossa Língua Vai Mudar é sobre as mudanças gramaticais que serão inseridas, me parece que ano que vem. Serão cinco paises que irão adotar uma universalidade linguistica no tocante a lingua portuguesa.
MT&C - Você acabou de lançar o cd "Versando Cantorias" e também o seu primeiro dvd. Fala dessa experiência e expectativa.
O cd Versando cantorias expõe o meu lado nordestinizado, pois tem poesias, ritmos como o galope, que fui agraciado por Moreira de Acopiara e Chico Galvão e tive o prazer de musicar. Faço uma Homenagem a um grande amigo e poeta, que querendo apartar uma briga foi alvejado e tiraram-lhe a vida. A musica Aversão tem um significado muito grande para mim. E o dvd, surgiu através do convite do Augusto Rabetti, que fez um ajuntado de cabras cantadores e fizemos esse trabalho. Não é uma produção riquíssima, Pois não tem apoio de ninguém – como sempre! -, mas é um pedaço de mim e de nós, que pretendo dividir com todos.
MT&C - Quais os projetos o poeta cantador Carlos Silva tem por perspectiva para realizar?
Projetos futuros, bem.... tenho um livro para lançar ainda este ano. Quero divulgar ainda mais o meu trabalho no nordeste, Pintou um convite para ir pros EUA – óia! - Nova Jersey...mas não sei se vai rolar. Quero compor muito, escrever muito e lançar mais e mais cordeis.
Aproveito para te agradecer pela oportunidade de estar me expressando através do teu site.
No mais um abraço cheio de tataritaritatá
Para conhecer melhor o trabalho do poeta/cantador Carlos Silva acesse o site: www.carlossilva.com.br
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sexta-feira, junho 20, 2008
CANTARAU DE AMOR POR ELA – O SARAU DOS NAMORADOS
Edição & arte: Derinha Rocha.
FRUTOS
Letra & música de Luiz Alberto Machado
Somos frutos da mesma paixão
e o que importa é se entregar
e amar
depois no mormaço do amor
se dar enfim
no jeito doce
de escorrer pelos sonhos
até quando
se derramar pelas curvas do seu corpo
pelos rios
recifes
ondas
à deriva
até quando naufragar
por todos horizontes
que você navegar
no enleio
no anseio
do amor.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. In: Primeira Reunião. Recife: Bagaço, 1992.
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quinta-feira, junho 19, 2008
DICAS PRO FINAL DE SEMANA & TATARITARITATÁ
PARA SEMPRE SONHAR - Gonzaga Leal no Teatro Santa Izabel – Recife – PE
RENATA ROSA - A cantora e rabequeira, Renata Rosa, faz show de lançamento do seu segundo CD, Manto dos Sonhos, no próximo dia 21/06, às 17h, na Livraria Cultura. A cantora apresentará, além das músicas do repertório de seu novo trabalho, algumas músicas do seu primeiro disco, Zunido da Mata. SERVIÇO: Show Manto dos Sonhos – Renata Rosa Dia 21/06/2008 - 17 horas Auditório da Livraria Cultura – Bairro do Recife Ingresso: 1 kg de alimento não perecível Sambada Comunicação e Cultura ++ 55 81 3429 7625 - 9624 3743 sambada@gmail.com
FORROZADA NO SÍTIO TRINDADE - sábado, dia 21, as 20h, no Sítio da Trindade, maior pólo do São João do Recife – PE, a mais autêntica musica nordestina, com forro, xote, Baião, arrasta-pé, carregadas de muita poesia. Banda Vates e Violas com seu show Homenagem a São João! Tá avisado; Dia 21/06 [sábado] 20h - Sítio da Trindade De GRÁTIS!!!
Foto: Garbiela Rossi (soprano)
TCHERYOMUSHKI - Tcheryomushki de Dmitri Shostakovich estréia, em julho, no Theatro São Pedro Opereta em três atos ganha sua primeira montagem no Brasil com o Núcleo Universitário de Ópera e direção de Paulo Maron.O Núcleo Universitário de Ópera e Orquestra Filarmonia apresentam – sob direção e regência do maestro Paulo Maron – a primeira montagem brasileira da opereta Moscou, Tcheryomushki, de Dmitri Shostakovich e libreto de Vladmir Mass e Mikhail Chervinsky. As apresentações acontecem nos dias 4, 5 e 6 de julho – sexta e sábado (20h30) e domingo (17 horas) – no Theatro São Pedro. Tcheryomushki é uma ousada sátira ao sistema de distribuição de moradias nos anos 50, quando Stalin morre e Krushtchov chega ao poder. Iniciou-se a chamada “era do degelo”, período em que o governo soviético queria mostrar ao povo que os tempos de repressão havia acabado e que uma nova era se iniciava na Rússia, mas na verdade censura ainda corria solta. Shostakovich & Tcheryomushki Em 1957, Shostakovich aceitou o convite dos libretistas Mass e Chervinsky para musicar os versos de uma opereta ou comédia musical que eles denominariam Moscou, Tcheryomushiki. Foi um parêntese na obra de Shostakovich que, até então, se caracterizaria por uma música de conteúdo trágico e uma amarga ironia, principalmente após a morte de Stalin, em 1953. Pouco antes de começar a escrever Tcheryomushki, Shostakovich terminara a décima e a décima primeira Sinfonias, e os quartetos números 5 e 6. Boa parte da opereta foi escrita num hospital de Moscou, pois as dores crônicas na mão direita obrigara o compositor a constantes fisioterapias, isso porque Shostakovich nunca parava de compor. Esta sátira ao sistema de distribuição de moradias nos anos 50, no governo de Krushtchov, registra o começo de uma assimilação maior da cultura ocidental pela Rússia, principalmente do ponto de vista da moda e do design arquitetônico. Os pequenos bairros da periferia de Moscou começaram a ser reconstruídos. Grandes complexos de edifícios foram levantados com rapidez, muitas vezes sem a devida preocupação com acabamentos ou qualidade de material. O primeiro a surgir foi apelidado na época de Novyi Tcheryomushki ou Bairro das Cerejeiras, onde era muito difícil conseguir um apartamento. Isto só acontecia mediante provas de total necessidade. Serviço Ópera cômica: Tcheryomushki Apresentações: Dias 4, 5 e 6 de julho de 2008
Horários: sexta-feira e sábado (às 20h30) e domingo (às 17 horas) Local: Theatro São Pedro - www.teatrosaopedro.sp.gov.br Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3667-0499 Site - Núcleo Universitário de Ópera: www.nuo.com.br Núcleo Universitário de Ópera - Assessoria de imprensa – Eliane Verbena Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – eliane@verbena.com.br
MARIANNA LEPORACE & CELSO VIÁFORA – show dia 25 de junho de 2008, na Sala Municipal Baden Powell, no Rio de Janeiro. O show "O Amor Que Não Termina" de Marianna Leporace e Celso Viáfora contará com a participação especial do violonista Fernando Caneca. Visite o blog:
www.mariannaleporace.blogger.com.br Ouça: www.myspace.com/mariannaleporace & www.myspace.com/mariannaleporaceewillianspereira &
www.myspace.com/foliade3 & www.mpbnet.com.br/canto.brasileiro/marianna.leporace/index.html Sandra De Paoli Zênitha Produções Tel: 2549-2114 Cel: 9197-5921
BEATRIZ AZEVEDO no STUDIO SP - Bruno Prado + Fábio Atorino + Lucas Vargas + Fernando Alves Pinto 20 de junho_sexta-feira_20h projeto Cedo e Sentado, de graça! cd ALEGRIA lançamento Biscoito Fino, 2008. direção musical de CRISTÓVÃO BASTOS (prêmio TIM 2008 melhor arranjador dvd Paulinho da Viola)artistas convidados: TOM ZÉ e VINICIUS CANTUÁRIA. participações: ANAT COHEN(ny), BOCATO(sp) JAMIE LEONHART(ny). MICHAEL LEONHART(ny), JORGE HÉLDER(rj), CARLOS BALA(rj), CHACAL(rj), GUILHERME KASTRUP(sp). capa e projeto gráfico do cd: GRINGO CARDIA Assessoria de Imprensa – BISCOITO FINO Sidimir Sanches – sidimir@biscoitofino.com.br Thays Souza – tsouza@biscoitofino.com.br Tel.: 21 2266-9300 Info: www.beatrizazevedo.com.br & www.myspace.com/beatrizazevedo & www.youtube.com/beatrizazevedomusic
ISO FISCHER apresenta "MÚSICA À BRASILEIRA" canções, valsas, choros, e alguns sambas Maurício Detoni ("Garganta Profunda" RJ) voz Suzie Franco ("O Tao do Trio" Curitiba) voz Lydio Roberto voz, violão e parceria composta especialmente para a ocasião! Fábio Cardoso piano convidado roteiro Etel Frota direção cênica Ana Clara Fischer conncepção, arranjos, piano Iso Fischer Todas as canções deste espetáculo são inéditas e foram compostas por Iso Fischer. Sozinho, ou muito bem acompanhado por seus parceiros Alice Ruiz(PR) Alexandre Brito(RS) Alexandre Lemos(RJ) Edu Hoffmann(PR) Etel Frota(PR) Gilvandro Filho(PE) Luhli (RJ)Lydio Roberto(PR) Paulo Leminski (PR) Sérgio Veleiro (CE) Sílvio de Tarso(PR) Tato Fischer(SP) Zecca Wachelke(PR) Centro Paranaense Feminino de Cultura Rua Visconde do Rio Branco, 1717 (próximo à Rua 24 horas) 20 e 21 de junho de 2008 (sexta-feira e sábado) 20:30h informações 3232-8123
FESTIVAL INTERNAZIONALE DI REGIA TEATRALE PREMIO FANTASIO PICCOLI – Visita il sito www.festivalregia.it, troverai tutte le notizie e il Bando di Concorso del Festival 2008. Il "Festival Internazionale di Regia Premio Fantasio Piccoli" è l'unico Festival in Europa dedicato al regista Teatrale. Ogni regista partecipante dovrà mettere in scena in diciotto minuti un'intera opera teatrale, lavorando con la massima libertà e creatività. Il concorso è strutturato in 13 Festival Territoriali (11 città italiane e 2 straniere) e un Festival Internazionale, che avrà luogo a Trento, a cui parteciperanno i vincitori di tutti i Festival Territoriali. La finale vedrà un solo vincitore. Al vincitore, oltre ad un premio in denaro, saranno assicurati un budget e una residenza per la produzione dello spettacolo. Bando completo su www.festivalregia.it
ÁLVARO CUEVA & MARCIO POLICASTRO - Show na Casa das Rosas, sábado, 19 h, GRÁTIS com os compositores Álvaro Cueva e Márcio Policastro, acompanhados por Léo Costa e Bebê do Góes, onde mostrarão várias de suas parcerias, bem como outras composições, já conhecidas e inéditas. 28 de Junho, 2008 19 h Local: Casa das Rosas (Av. Paulista, 37) Info: Álvaro Cueva (11) 8359-7796 alvarocueva@gmail.com & www.alvarocueva.com.br & http://www.myspace.com/alvarocueva & http://www.youtube.com/watch?v=A-uschCK334
IMPROVINSANOS em MUSICAOS Um espetáculo de improvisação teatral e musical, no qual as cenas são criadas na hora pelos atores com a participação da platéia. Atores Improvisadores: Alberto Goyena / Amanda Leal / Ary Aguiar / Bernardo Sardinha / Carlos Limp / Rafael Noac / Ribamar de Figueiredo / Rodrigo Amém. Músicos improvisadores: Taiyo Omura e Rafael Sperling. Fotos e Programação Visual: Julia Vaz. Apoio cultural: Bar Ernesto - Largo da Lapa, 41 (www.barernesto.com.br) SIGN Publicidade SERVIÇO: Local: Sede da Cia. de Teatro Contemporâneo - TEATRO I R. Conde de Irajá 253 - Botafogo - Tel.: 25375204 De 03/maio até 29/junho Sábados às 21hs e domingos às 20hs / Duração - 80 minutos
MARIANA AYDAR – show no Shopping Boulevard Tatuapé no dia 22 de junho. Dona de voz forte e de interpretação madura, a cantora e compositora Mariana Aydar, se apresenta no Shopping Boulevard Tatuapé, no dia 22 de junho, domingo, ao meio-dia. Considerada como uma das melhores cantoras da nova safra da MPB, Mariana apresenta o repertório do seu primeiro álbum, Kavita 1 - elogiado disco de estréia da paulistana - lançado no final de 2006. Sobre Mariana Aydar: Desde que lançou seu álbum de estréia "Kavita 1", em Outubro de 2006, Mariana Aydar impressiona público e críticos com a força e a doçura de sua voz. A paulistana de 27 anos é considerada "a nova estrela da música contemporânea brasileira". Depois de ter iniciado a carreira cantando forró, Mariana morou em Paris onde respirou novos ares e abriu a turnê européia de Seu Jorge. Antes disso, já havia cantado com Chico César, Dominguinhos, Elba Ramalho e Daniela Mercury. De volta ao Brasil, abriu show de Lenine e recebeu a benção da sambista Leci Brandão. Em 2007, convidada por Caetano Veloso, apresentou-se no programa Som Brasil, da rede Globo, homenageando o mestre. Brilhou ao lado de Emílio Santiago na entrega do importante Prêmio Tim de Música Brasileira, cantando Zé Ketti. Orgulhosa de fazer parte de uma geração repleta de novos talentos convidou Céu, Roberta Sá e Thalma de Freitas para um grande show em São Paulo. Mariana permeia lentamente as rádios com algumas músicas de seu primeiro disco, entre elas: a revigorada "Zé do Caroço", de Leci Brandão, a versão deliciosa de "Deixa o Verão", original do "Los Hermanos" Rodrigo Amarante, e sua desconstrução cool para "Vento no Canavial", de João Donato. SERVIÇO: Boulevard Music Show Mariana Aydar Dia: 22 de junho – domingo Horário: 12h. Local: Shopping Metrô Boulevard Tatuapé - Praça de Eventos - Piso Térreo Endereço: Rua Gonçalves Crespo, 78 com Rua Tuiuti - Estação Tatuapé o Metrô Entrada franca Informações: Tel.: (11) 2225-7000 www.boulevardtatuapeshopping.com.br Única Assessoria e Comunicação Monica Azevedo monica@unicacomunicacao.com & www.unicacomunicacao.com 11 35012880
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LUIZ POETA
Foto: Tchello d´Barros.
Luiz Poeta é o pseudônimo do poeta, escritor, compositor, cantor, artista plástico, professor, músico e produtor musical, Luiz Gilberto de Barros. Ele é diretor cultural da Associação Cultural Encontros Musicais e acadêmico do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais e da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, diretor musical da União Brasileira de Trovadores e cônsul dos Poetas Del Mundo. É membro do Portal CEN e filiado à Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música. Sua obra artística é eclética e engloba mais de 10.000 trabalhos em músicas, poesias, ensaios contos, novelas e crônicas. Seu público é eclético; ele é capaz de compor Bossa-Nova, Rock, Baladas, Românticas, Samba e Gospel – e o faz com a mesma sensibilidade que caracteriza sua obra. Morador de Marechal Hermes no Rio de Janeiro desde 1960 e professor há mais de 26 anos, seu fã-clube é incontável. Foi crooner e guitarrista de algumas bandas da sua região e, como aluno, venceu vários Festivais de Poesia e Música, tendo conquistado também o Primeiro lugar do Festival Universitário de Música Popular Brasileira realizado na Faculdade Souza Marque em 1975. Foi Presidente do Centro Cultural Leopoldina de Souza Gouveia, da Faculdade Souza Marques, e Diretor Presidente do Jornal “O Coruja“, de circulação universitária. Participou e foi co-produtor do cd Marechal 90 anos de Encontros Musicais produzido por Marcos Veiga, que inclui uma faixa multimídia mostrando a história do Bairro de Marechal Hermes desde sua fundação em 1913 até os dias atuais. No cd, canções de Luperce Miranda, Osmar do Cavaco, Cristóvão Bastos, Alberto Magalhães, Delei Duarte, J. Magno, Serginho Procópio, Chiquinho Macambira, Banda Solis, Indiana, André do Cavaco, Anacleto e do próprio Luiz Poeta. Ele acaba de lançar o cd Bossa Light, seu mais recente trabalho, onde brinda seu público 16 canções de sua autoria, sendo três delas em parceria com seu inseparável amigo Franklin Roosevelt da Costa, dignas de serem ouvidas pela límpida sensibilidade desse poeta que faz da música um ato de celebrar a poesia. Este cd também resultou na gravação do dvd homônimo, Bossa Light, gravado ao vivo no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, Rio de Janeiro. Atualmente está produzindo seu terceiro CD “ Nós, o amor e a guerra “ . Trata-se de um trabalho que inclui rocks, bossas, baladas e até sambas. Uma obra eclética para uma clientela multiespecial. Veja detalhes no seu sítio http://www.luizpoeta.com/ onde estão reunidos seus trabalhos poéticos, musicais e muito mais. Confira.
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segunda-feira, junho 09, 2008
Olá, gentamiga!!!!
Vou dar uma viajada e volto dia 20, viu? Quando eu retornar conto tintim por tiontim das novidades, certo?
Enquanto isso veja coluna de MÚSICA da minha home page e lá curta comigo a rádio Tataritaritatá, tá?
Ah, outra coisa:
Antecipando as comemorações pro dia dos namorados, veja o clipezinho do meu poeminha em canção “O AMOR” abaixo:
E pros festejos juninos da rádio Tataritaritatá, veja também o clipezinho do forró que fiz em parceria com o saudoso Félix Porfirio “PERDI A NOÇÃO DE SER FELIZ” abaixo:
Beijabrações & tataritaritatá!
sexta-feira, junho 06, 2008
CANTARAU DE AMOR POR ELA – O SARAU DOS NAMORADOS
Imagem: arte de Derinha Rocha
PERDI A NOÇÃO DE SER FELIZ
Música Félix Porfírio & Letra Luiz Alberto Machado
Faz tempo que o nosso amor mudou, ai amor
perdi a noção de ser feliz
não queria perder sua paixão
só queria ganhar seu coração
meu desejo sempre quis
mas o fogo queimou e apagou, ai amor
o que foi só desejo não é mais
nossa vida não tem mais valor
seu beijo não tem mais sabor
prefiro viver na solidão
Solidão é morrer de amor é desespero
é riacho que água por ele esqueceu de passar
é perder, arrancar essa coisa do peito
não tem jeito, meu bem, vou matar essa paixão.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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Cantarau de amor por ela – O sarau dos namorados e ouça a Rádio Tataritaritatá!!!!
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quinta-feira, junho 05, 2008
DICAS PRO FINAL DE SEMANA & TATARITARITATÁ!!!
IBYS MACEIOH – alagoano de Porto Calvo, radicado em Maceió, cidadão do mundo, o músico, compositor e cantor Ibys Maceioh começou a aprender violão com o também alagoano Zé Romeiro, discípulo de Dilermando Reis. Entre os professores de Ibys está Turíbio Santos, o que lhe rendeu uma vaga de professor no Centro Livre de Aprendizagem Musical (CLAM), dirigido pelos músicos do Zimbo Trio, em São Paulo. Por conta disso é reconhecido como um violonista de alto gabarito. "Suave" e "Cabelo de Milho" são os dois trabalhos anteriores de Ibys Maceioh, além de uma participação no cd "Zimbo Trio convida", coordenado pelo grupo. Ibys também passou por diversos festivais de música, entre eles a Feira de MPB, realizada no Centro Cultural São Paulo, a série Novos Intérpretes, no museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Projeto Pixinguinha. Fazem parte da trajetória musical de Ibys Maceioh alguns shows como "Uma Questão de Estilo" - realizado no Centro Cultural São Paulo, e "Sem Mídia Apóia os Sem-Terra" - no teatro Noel Rosa, no Rio de Janeiro, entre muitos outros. Ele está com um sítio novo no ar, confira acessando: http://www.ibysmaceioh.com.br/
QUINTETO VIOLADO - O Quinteto Violado embarca neste domingo, 08.06 para apresentações em Portugal e na região da Galícia, na Espanha. Na cidade de Vigo, segunda maior da Galícia, cujo idioma é o galego, o Quinteto apresenta-se no Auditório Municipal, na quarta-feira (10), com o apoio da prefeitura local. Na cidade portuguesa de Serpa, no Alentejo, o grupo participa no próximo dia 14 do V Encontro de Culturas/Mercado Cultural, evento cultural que promove a interação de expressões ibero-americanas em música, dança, cinema, gastronomia e outras áreas. Com a ausência de Toinho Alves, o contrabaixo do Quinteto Violado fica sob a responsabilidade de Thiago Fournier, instrumentista com licenciatura em música pela UFPE e formação no Conservatório Pernambucano de Música. Seguidor da linguagem musical do Quinteto e com experiências na cena musical pernambucana, Thiago incorpora-se de forma natural em razão de sua proximidade com Toinho, com quem buscou orientações técnicas para o seu estilo de tocar o baixo elétrico vertical, à maneira consagrada na sonoridade do grupo. Após o retorno ao Brasil, o Quinteto cumpre sua agenda junina com apresentações em João Pessoa, Caruaru, Recife, Aracaju entre outras cidades. No dia 31 de julho lança o disco '100 anos depois... É frevo no PE'.
TERRA DE GIGANTES - A comunidade de anões de Itabaianinha, município do interior sergipano que possui mais casos de nanismo no mundo, agora pode ser conhecida em um curta-metragem. É que acaba de ser lançado o documentário “Terra de Gigantes”, da jornalista e assessora da Superintendência do BNB em Pernambuco, Ana Paula Teixeira, que mostra alguns personagens anões com seus talentos, histórias de vida e muitos sonhos. Muito além de informar, o trabalho pretende quebrar preconceitos e levar as pessoas à reflexão sobre a aceitação das diferenças e a importância dos valores das pessoas, que independem de sua estatura. O vídeo contou com o patrocínio do Programa Cultura da Gente, do Banco do Nordeste do Brasil, que apóia projetos culturais de funcionários da instituição nas áreas de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, audiovisual e artes integradas ou não específicas. Recentemente, foi selecionado como finalista do Curta Lençóis – 1º Festival de Cine Vídeo nos Lençóis Maranhenses, evento que vai ocorrer no período de 11 a 14 de junho deste ano. Quem quiser, já pode conferir tudo sobre o projeto no site www.terradegigantes.com . O filme é um breve documentário de sete minutos sobre as capacidades humanas, sobre a grandeza das pessoas e sobre o preconceito. Mas, tudo nas entrelinhas. Conta a história de seis anões: Seu Dodinha, agricultor de 85 anos que ainda se mantém na labuta com a energia de uma criança; Dona Maria da Hora, professora por vocação e por paixão; Seu Toinho, taxista que é o mais alto de todos os anões (1,35m) e “viaja para o mundo todo”; Dona Mariinha, uma senhora de 56 anos que cuida da casa e de um irmão deficiente com a alegria de quem tem tudo o que precisa na vida; e os irmãos Clécio e Cleidivan, que desenvolvem um trabalho belíssimo no artesanato e na música. A realidade de cada um desses personagens é cheia de encantos, apesar da dureza das deficiências humanas, das dificuldades financeiras e da ausência de educação, cultura e contato com o mundo. Muitos anões ainda são analfabetos funcionais. Dona Mariinha, até pouco tempo, não tinha nem aparelho de TV em casa. Clécio e Cleidivan vendem cada peça de cerâmica por apenas R$ 0,60. Seu Dodinha é viúvo e mora sozinho. Seu Toinho queria ter a casa própria, mas ainda não conseguiu. E Dona Maria da Hora tem o sonho de ter um filho, mas não pode. É justamente isso que os torna gigantes. A diretora geral, Ana Paula Teixeira, é jornalista, formada pela Universidade Federal de Alagoas, e tem especialização em Gestão da Comunicação e Marketing. Já produziu alguns vídeos internos para o BNB, onde trabalha como assessora de comunicação desde 2002. “Terra de Gigantes” é seu primeiro vídeo. Para mais informações sobre o documentário, entre em contato pelo telefone (81) 8802.6352. ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Ana Paula Teixeira (diretora do documentário e assessora de Comunicação do BNB em Pernambuco) – (81) 3464.9800 / 3464.9817 – anapaulaot@bnb.gov.br Mário Nogueira (coordenador do Programa BNB de Cultura) – (85) 3464.3182 / 8830.1110 – amariobn@bnb.gov.br Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) – (85) 3464.3196 / 8736.9232 – lucianoms@bnb.gov.br
Foto: Vania Toledo.
ADYEL SILVA - A cantora Adyel Silva é a atração do Projeto Adoniran – Oito e Meia no dia 26 de junho, quinta-feira, às 20h30. O show acontece na Sala dos Espelhos do Memorial da América Latina com entrada franca. No espetáculo, Adyel canta clássicos da bossa nova e do jazz, acompanhada pelo pianista Marcos Romera, e promete mostrar que a música é, antes de tudo, um grande prazer lúdico onde a criação está sempre presente. “No palco esse prazer é sempre visível e audível”, revela a cantora, que promete não ser este apenas mais um show intimista. Surpresas sempre acontecem quando Adyel está em cena. Adyel Silva - artista de voz suave e timbre único - ficou conhecida pelo grande público ao gravar o tema “I Feel Good” de Hilton Raw, para a trilha sonora da campanha publicitária da Jeaneration, no final dos anos 80. Muitos acreditaram (alguns ainda acreditam) que a voz do tema fosse de uma cantora norte-americana e não de uma brasileira, nascida no Rio de Janeiro criada em São Paulo. Projeto Adoniran - Oito e Meia Show: Adyel Silva Músicos: Adyel Silva (voz) e Marcos Romera (piano) Dia 26 de junho – quinta-feira – às 20h30 Memorial da América Latina – Sala dos Espelhos Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP - Tel: (11) 3823-4600 Produção: PG Music Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
FOLIA DE 3 - O FOLIA DE 3, se apresenta sexta (06 de junho) e sábado (07 de junho) no Centro Municipal de Referência da Música Carioca. Nosso show "Pessoa Rara", abre o mês de homenagens ao compositor Ivan Lins que o CMRMC está promovendo. Folia de 3 - Marianna, Cacala e Eliane Hóspede do Mês – Ivan Lins O CMRMC homenageia a cada mês artistas que são referência no cenário musical carioca. São mais de quatro décadas de carreira (sei, não tem quem diga!) e uma obra a cada dia mais universal. Já foi gravado por Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, George Benson, Barbra Streisand e Quincy Jones, entre tantas outras feras que jamais abriram mão do seu talento. A nossa intérprete maior, Elis Regina, sempre soube disto. Para Aldir Blanc, parceiro e amigo de juventude, Ivan Lins é desde sempre um patrimônio nacional: "Se fosse inglês, já seria sir Áivan". Mas como ele mesmo já cantou, O amor é meu país. Por isto é um nome que o Brasil aprendeu a amar e a curtir. Artista invejável e homem sem invejas, o tijucano que conquistou o mundo sem truques nem tráfico internacional de influências sabe, desde que despontou nos festivais dos anos 60, que a glória do mundo é passageira. E que Somos todos iguais nesta noite. Viva ele e os seus 63 aninhos de vida (não tem quem diga!), completados neste junho de 2008. Ave, Ivan! Luís Pimentel Grupo FOLIA DE 3 Grupo FOLIA DE 3 , lançamento de cd em homenagem a Ivan Lins "Pessoa rara - Ivan Lins 60 anos" O FOLIA DE 3, é um trio vocal formado por cantoras com excelentes curriculuns : CACALA CARVALHO, ELIANE TASSIS E MARIANNA LEPORACE. Dedicam seu primeiro trabalho a um único compositor, Ivan Lins, com o álbum PESSOA RARA, lançado pelo selo Mills Records no final de 2005. O grupo ganhou de Ivan uma inédita, em parceria com Lya Luft - "Canção, Quase Duas" e com a participação na faixa "Choro das Águas". Os arranjos vocais foram assinados por alguns integrantes da nata da música vocal atual do Rio de Janeiro e acabam compondo um panorama rico e diversificado da obra de Ivan Lins, onde a unidade se concentra nas vozes das excelentes cantoras, na coesão dos arranjos de base (excelente banda!) e na brasilidade das músicas escolhidas. 6ª Feira, 6 de Junho 18:30 horas Sábado, 7 de Junho 17:00 horas Centro Municipal de Referência da Música Carioca Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca Esquina com Rua Garibaldi Tel 3238-3880
LIA CORDONI – Clube da Cana apresenta LIA CORDONI e banda com o Show SAMBA-FUSÃO 07/06/2008 sábado às 21:00h R: Barão de Tatuí, 272 Santa Cecília-São Paulo/SP Fone: 11.3663-1171 Neste show, além das canções de Jairo Cechin, teremos no repertório canções de sambistas consagrados, como Noel Rosa e Adoniran Barbosa. Músicos: Lia Cordoni: Voz Jairo Cechin: Violão, vocais e autoria das canções Danilo Vianna: Contra-baixo e vocais Nêgo Alê: Bateria wwwpontoliacordonipontocom o melhor da música brasileira
QUARTO TEATRO FÍSICO – O Quarto Teatro Físico é pela segunda vez consecutiva contemplada pelo projeto de residências e pesquisas cenicas do Teatro de Arte Moderna de Estocolmo. A residência do Moderna Dansteatern de Estocolmo é uma plataforma para experimentação de artistas de vanguarda e da nova constelação de talentos nas artes cênicas. O projeto visa oferecer infraestrutura total para os artistas selecionados focarem na investigação da linguagem do trabalho e possibilidade para ensaios. No site da companhia www.quartotheater.com constam informações, imagens e vídeo da temporada de 2007, que inclui a participação da Quarto Teatro Físico no Festival Internacional de Estocolmo. Leandro Zappala Diretor Artístico e Performer skype: leandrozappala + 46 (0)700478415 http://leandrozappala.blogspot.com
PREMIÈRE BRASIL- Estão abertas as inscrições para a Première Brasil do Festival do Rio 2008. Podem ser inscritos apenas filmes de diretores brasileiros, de curta e longa-metragem, nos gêneros ficção, documentário ou animação, com registro da Ancine. Em caso de co-produção, a empresa produtora majoritária deverá ser nacional. Na edição desse ano, os curtas inscritos devem ter duração de até 20 minutos e os longas acima de 70 minutos. As inscrições se encerram no dia 31 de julho. Regulamento, inscrição e outras informações: www.festivaldorio.com.br/.
JOVENS REALIZADORES - Estão abertas, até 10 de agosto, as inscrições para o 4º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, a ser realizado de 4 a 8 de novembro, em Fortaleza (CE). O festival tem o objetivo de apresentar um panorama da produção audiovisual em vídeo, película e mídias digitais de jovens, até 24 anos, oriundos de projetos sociais de organizações da sociedade civil, além de promover um fórum de reflexão e debates sobre os conteúdos da produção audiovisual destinada ao público jovem do Mercosul. Podem ser inscritas produções finalizadas em qualquer formato, entre 2006 e 2008, realizadas por jovens de países do Mercosul. A pré-seleção será feita com base na análise de cópias. Formulário de inscrição e outras informações: www.aldeia.org.br , (85) 3248.0677.
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