quinta-feira, janeiro 31, 2008
TONINHO HORTA
TONINHO HORTA - Músico profissional, já aos dezesseis anos, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina. Nessa mesma época conheceu Milton Nascimento, Beto Guedes e Lô Borges, os quais mais tarde iniciaram parcerias musicais, culminando no movimento que marcou a história da MPB nos anos 70 – o Clube da Esquina. No Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se para o mercado nacional. Trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados, dentre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi e Elis Regina. Já nos anos 90, radicado em Nova Iorque, esse músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia e vários países na Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais. Com uma concepção sofisticada, “ele é um dos músicos mais inspirados do mundo no que diz respeito à melodia e harmonia”, como sublinha o guitarrista americano Pat Metheny Paralelamente à sua carreira artístico-musical, Toninho empreendeu, em 2000, seu próprio selo – Minas Records. Um inusitado encontro com George Benson, em 2005, rendeu a Toninho Horta a direção musical de um cd com o instrumentista norte-americano, no Brasil. O músico mineiro além da responsabilidade da direção, produção e arranjos musicais, também participa tocando guitarra. No dia 1º de fevereiro, sexta-feira, a partir das 22h “Toninho Horta” compositor, cantor e instrumentista, apresenta um repertório variado composto com os melhores trabalhos de sua carreira. Toninho leva na bagagem 20 cds lançados de sua autoria, contando alguns com relançamentos. Fechando o feriado prolongado, no dia 08 de fevereiro, para quem ainda não conferiu ou já está com saudades, “Rodica Blues Band” retorna ao Música no Belas. Nina Simone, Janis Joplin passando por B.B.King, Norah Jones, Diana Krall e Led Zeppelin. Relembrar os grandes clássicos das divas da música internacional ao som do violão de Rogério Delayon, da gaita de Leandro Ferrari e da inconfundível voz de Rodica é o que promete este show. Nascida nos Estados Unidos, à cantora teve o primeiro contato com a música durante sua infância na cidade de Boston. Aos 16 anos viajou para a Rússia no programa entre artistas “Artistas pela Paz” onde deu shows e participou de várias manifestações culturais e artísticas. Nos últimos anos, Rodica trabalhou no México, Honduras, Guatemala, Colômbia e Brasil, onde conheceu de perto a diversidade da música latino-americana. Radicada no Brasil há dez anos, Rodica desenvolve um trabalho de pesquisa da música popular norte-americana e estuda gêneros musicais como o jazz, blues e pop rock. Local: Usiminas Belas Artes Cinema - R. Gonçalves Dias, 1581, Lourdes - BH / MG Dia: Sexta-feira Horário: A partir das 22 h. Couvert: R$ 5,00 (cinco reais) Reservas e informações: 3222-8960 com Yordan ou Rogério Música no Belas
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quarta-feira, janeiro 30, 2008
GUIA DE MPB
O Guia de MPB do Projeto SobreSites é editado pela jornalista e produtora Gabriela Athayde que disponibiliza a história, portais, noticias, blogs, cifras e partituras, rádios on-line, gravadoras, sites e centros culturais. Imperdível.
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terça-feira, janeiro 29, 2008
GUIA DE TEATRO
O Guia de Teatro do Projeto SobreSites é editado por Fernando Prado dispondo de dicas de Portais, Companhias, atores e atrizes, teatros e salas, dramaturgos, diretores, cursos, história, iluminação cênica, circo, artigos e muito mais. Confira.
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segunda-feira, janeiro 28, 2008
ISAAC ALBENIZ
O compositor espanhol Isaac Albéniz (1860-1909) foi o criador de uma escola natuva de música para piano, reunindo elementos da música pianística de salão do século XIX, da harmonia impressionista e da música folclórica espanhola. A sua produção é abundante, possuindo cerca de duzentas obras publicadas e diversos manuscritos e apontamentos, como zarzuelas, sonatas, suites, peças para canto e piano.. Segundo Otto Maria Carpeaux: “(...) catalão de nascimento, foi um autodidata, menino prodígio no piano que percorreu a Espanha e os países hispano-americanos, inspirando admiração tola a públicos musicalmente ignorantes, pela sua fabulosa capacidade de improvisar. Escreveu um sem número de pequenas peças típicas, danças, canções, rapsódias, souvenirs, etc (...) Ficou completamente envolvido pela influencia do impressionismo de Debussy. Deu-lhe um novo conteudo, típico: e saiu grande música pianistica. (...) é no compositor espanhol uma veia inesgotável de invenção melódica, originalíssima (...) Pois a invenção melódica de Albéniz está indissoluvelmente ligada às suas particulkaridades harmônicas, que são as de um folclore diferente do italiano ou de qualquer outro. Sua música é permanentemente dissonante”.
FONTE:
CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. São Paulo: Tecnoprint, 1977.
MONTALVÃO, Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958.
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sexta-feira, janeiro 25, 2008
FOLIA CAETÉ
FOLIA CAETÉ
Letra & Música de Luiz Alberto Machado
Sou brasileiro, meu bem
De janeiro a janeiro
De ralar o ano inteiro
Pra ver se a vida um dia vai mudar
Para um melhor fevereiro
Festa de carnaval
Pular, esbaldar festeiro
Pra ver se a minha vida vai mudar
Eu vou driblando as broncas
Pra gororoba chegar
Eu dou nó cego até no ar
Pra fazer meu direito valer
Feito gente adulta de ser
Respeite o cidadão que é de lei
Seja um, qualquer um, toda vez
Tenho a dizer
Moradia é lugar que se tem
A saúde é gozar muito bem
E saber que não deve minguar
E exercer
O respeito por todo alguém
Que é de todos não é de ninguém
O direito sagrado: viver
Cidadania vingar
Cantada bem pra valer
Viver feliz é o que se quer
Mesmo quem venha a nascer
Cidadania é viver
Na folia caeté.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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II CIRANDA DAS ARTES
Foto: Emiliano Dantas.
SHOW BAILES DA VIDA - Nesta sexta-feira (25/01), o II Ciranda das Artes apresenta o show Bailes da Vida, da cantora Luciene Loyce, a partir das 21hs, no Centro Cultural Estrela de Lia, na Praia de Jaguaribe, em Itamaracá -PE. Com o tema Cultura Negra, o projeto Ciranda das Artes cumpre papel como articulador local, com o intuito de valorizar, intensificar e ampliar as atividades culturais da Ilha de Itamaracá. A entrada é franca. Informações - (81) 3055 0787 / 8700 2392. Local: Praia de Jaguaribe, Itamaracá. Sobre Luciene Loyce - A pernambucana Luciene Loyce nasceu Luciene Siciliano, mas mudou o sobrenome artístico por sugestão de Clara Nunes. Depois que Clara Nunes morreu, Loyce sentiu-se só no Rio de Janeiro. Voltou a fazer shows no Recife e percebeu que a cidade tinha também espaço para ela. Montou banda de MBP, mas encontrou-se artisticamente, de fato, quando entrou em contato com a música do candomblé, religião que, também por influência de Clara, tornou-se adepta. Hoje, como líder da banda afro Oxum Pandá, Luciene encanta o público com a voz, o tipo que faz no palco e os temas que canta, todos retirados de pesquisas que faz sobre a cultura afro. A presença de Clara Nunes na sua vida é quase como um segredo. Evita falar sobre isso assim como também não mostra pertences que herdou da madrinha, como vestidos e enfeites. Sábado (26/01) Ciranda com forró O Centro Cultural Estrela de Lia (CCEL) apresenta no II Ciranda das Artes desde sábado show das Filhas de Baracho, a partir das 21h. As Filhas de Baracho herdaram do pai, Antonio Baracho - um dos principais cirandeiros de Pernambuco, o dom de cantar e entoam composições suas e do pai. A cantora Karolina com K também levanta a poeira com o forró. Logo depois, a anfitriã da festa, a “Rainha da Ciranda”, Lia de Itamaracá, apresenta suas famosas cirandas, valorizando os mestres da cultura popular, no seu Centro Cultural Estrela de Lia, na Praia de Jaguaribe, em Itamaracá. Com o tema Cultura Negra, o projeto Ciranda das Artes cumpre papel como articulador local, com o intuito de valorizar, intensificar e ampliar as atividades culturais da Ilha de Itamaracá. Com apoio do Funcultura, o projeto acontece todos os fins de semana, até março e foi criado com o intuito de movimentar a comunidade, oferecendo opções de lazer. Informações - (81) 3055 0787 / 8700 2392. Local: Praia de Jaguaribe, Itamaracá.A entrada é franca. Matinê de Circo No domingo (27/01), a partir do meio-dia, a garotada pode se divertir com a apresentação do Circo da Trindade e Tambores de Oxum, no Centro Cultural Estrela de Lia, na Praia de Jaguaribe, em Itamaracá. Entrada franca. O projeto Ciranda das Artes foi criado com o intuito de movimentar a comunidade, oferecendo opções de lazer e acontece todos os fins de semana, até março e tem apoio do Funcultura. A entrada é franca. Informações - (81) 3055 0787 / 8700 2392. Local: Praia de Jaguaribe, Itamaracá. Info: Luciana Torreão
(81) 8774 7470
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
LÚCIA HELENA
Foto de Alexis Flores Pérez
LÚCIA HELENA - Veterana dos palcos gaúchos e brasileiros na interpretação dos compositores clássicos da música brasileira, a cantora Lúcia Helena homenageia Cartola em grande show. Ela é parceira de compositores talentosos como Guinga, Aldir Blanc, Ivan Lins, Vitor Martins, Leandro Braga, Paulinho Albuquerque, Bororó e Geraldo Flach. Tem dois discos gravados: Lúcia Helena (1989), produzido por Ivan Lins e Vitor Martins, e Foi a Noite (2001), com produção de Paulinho Albuquerque. SERVIÇO: Show “Cartola, meu amor”, por Lucia Helena Corrêa (voz) Produção Nilton Bustamante Direção geral Tato Fischer (teclados) Direção musical Bráu Mendonça (violão) Quando? 25 (sexta-feira) de janeiro, às 22 horas Onde? Espaço Tambiú http://www.espacotambiu.com.br) – Rua Diana, 381, Perdizes – São Paulo – SP – (11) 3872-8191 Para obter mais informações sobre Lucia Helena Corrêa, visite a PÁGINA NO ORKUT http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=3419991890167706257 & COMUNIDADE LHC http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8787845
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quarta-feira, janeiro 23, 2008
CIKÓ MACEDO
Pernambucano de Bonito, Cikó Macêdo começou a tocar profissionalmente na cidade de Palmares, há mais de 15 anos. Ele é mais um talento que está despontando no forró. Em 1996 lançou o 1º cd de sua carreira, De janeiro a janeiro, onde está a nossa parceria no frevo “Santa Folia”. Em 2001 lançou, com sucesso, o cd Tributo a Accioly Neto, homenageando o cantor/poeta. Em 2002 lançou pela gravadora polydisc, um cd ao vivo, com a produção musical de Marquinhos Maraial. Em 2005 lançou mais um cd independente, gravado ao vivo no restaurante Flor do Jucá, onde Cikó Macêdo faz shows semanais. Em seus shows, interpreta músicas de seus 4 cd´s e, como não poderia deixar de ser, canta os grandes sucessos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Petrúcio Amorim, Accioly Neto, e vários outros nomes de sucessos que representam a música nordestina/brasileira. Também fiz outra parceria com ele, Sede.
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terça-feira, janeiro 22, 2008
GRUPO TERRA
Grupo teatral amador palmarense, o Terra que encenou nos anos 80 a peça “João sem terra”, de Hermilo Borba Filho, adaptada, musicada e dirigida por mim. Na foto acima de uma edição do Diário de Pernambuco, estão em pe: Andréa Cristina, Leonilda Silva, João Koury, Célia Maria, Erivaldo Guerra e Roberto Quental. Sentados: Valter Portela, Maria Nazaré, Clécio Roberto, Silvana Conceição e Kátia Cilene. Em pé, mais abaixo, eu.
Na foto abaixo, todo elenco durante as manifestações ocorridas na mesma época em homenagem a Zumbi dos Palmares.
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segunda-feira, janeiro 21, 2008
GUSTAVO MAGNO
Foto: Cácio Murilo
Espetacular sítio do cantor, compositor, escritor e poeta potiguar Gustavo Magno, artista exclusivo da gravadora Atração Fonográfica, de São Paulo, e que está realizando a sua Tour 2008 Divina Virtude. Segundo o jornalista Carlos Aranha, “Gustavo Magno tem como diferencial de seu trabalho dentro da produção atual da MPB o fato de que todos os arranjos de seu show, como os do disco "Divina virtude", foram escritos por ele. Para a Tour 2008 Divina Virtude, ele dividiu com o músico Walter Guimarães o trabalho de uma programação "sampler" (em computador), complementando os sons ao vivo da banda - recurso que vem sendo usado nos shows recentes de intérpretes como Maria Bethânia e Elba Ramalho”. No sítio você encontrará as músicas, livros, mp3 e fotos do artista. Imperdível.
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RAIMUNDA, RAIMUNDA
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sexta-feira, janeiro 18, 2008
MINHAS CANÇÕES, FREVOS & POEMAS
Olá, gentamiga,
No YouTube estão alguns clipes das minhas canções, poemas, frevos & parcerias musicais, dentre elas:
AURORA/MINHA VOZ (Luiz Alberto Machado)
SANHA (Luiz Alberto Machado)
CANTADOR (Luiz Alberto Machado)
FOLIA CAETÉ (Luiz Alberto Machado)
ALVORADA (Luiz Alberto Machado)
ITINERÂNCIA (Sonekka & Luiz Alberto Machado)
AMOR IMORTAL (Luiz Alberto Machado)
ESTIGMA (Ozi dos Palmares & Luiz Alberto Machado)
MANGUABA (Luiz Alberto Machado)
SANTA FOLIA (Cikó Macedo & Luiz Alberto Machado)
CRENÇA (Luiz Alberto Machado)
NÊNIA DE ABRIL (Luiz Alberto Machado & Sérgio Campos)
TATARITARITATÁ (Luiz Alberto Machado)
CRIANÇA (Luiz Alberto Machado)
DESEJO (Luiz Alberto Machado)
FRUTOS (Luiz Alberto Machado)
PS: Você pode também baixar gratuiramente em mp3 estas e outras canções na TRAMA.
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Cantarau de amor por ela – O sarau dos namorados e ouça a Rádio Tataritaritatá!!!!
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EVENTOS COM PARTICIPAÇÕES DE LUIZ ALBERTO MACHADO
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AS PREVISÕES DO DORO PARA 2010
quinta-feira, janeiro 17, 2008
LUIZ CARLOS DA VILA
"O samba é o cartão postal do Brasil"
Luiz Carlos da Vila no Bafafá - Carioca, nascido em Ramos no dia 25 de julho de 1949 e criado na Vila da Penha, Luiz Carlos da Vila teve o primeiro contato com a música aos oito anos, tocando acordeom. Aos 15 anos, aprendeu violão e nunca mais largou, já que descobriu que ele era muito mais companheiro do samba. Na década de 70, participava das famosas rodas do Cacique de Ramos, onde dividia espaço com Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Com seis discos próprios, 250 gravados por outros cantores, além de quase 500 sambas autorais, Luiz Carlos da Vila foi um dos compositores do samba-enredo "Kizomba, A Festa da Raça", que deu à Vila Isabel o seu primeiro título em 1998. Afastado desde essa época das escolas de samba, prefere investir na carreira profissional realizando shows em todo o Brasil e no exterior. Em 2005 ele gravou o cd MATRIZES, ao lado de Claudio Jorge, uma realização do selo Rádio MEC, gravado numa sala espetacular no centro do Rio de Janeiro com inúmeras participações especiais. Esse cd teve seu lançamento oficial no Café Teatro Rival, no Rio de Janeiro, bem ao estilo sambista carioca, com uma grande festa para os convidados. Além do mais Matrizes é o álbum fantástico que marca o encontro de dois grandes nomes do samba carioca, Cláudio Jorge & Luiz Carlos Da Vila. O trabalho é uma homenagem aos ritmos brasileiros influenciados pelas heranças africanas, composto por quatorze canções com arranjos para o samba, o baião, o xote, a capoeira, entre outros. O disco ainda conta dentre outras participações, com as de Martinho da Vila - na capoeira "Camafeu", de sua autoria -, Rio Maracatu (também autor dos arranjos no pout-pourri de maracatus), de Wilson das Neves - no "Jongo da Serra" - e ainda de Agrião, no samba-enredo "singrando em mares bravios". Confira a entrevista exclusiva de Luiz Carlos da Vila ao editor do Bafafá, Ricardo Rabelo.
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quarta-feira, janeiro 16, 2008
RENATO BORGHETTI
O músico gaúcho Renato Borghetti, consagrado nacional e mundialmente estará se apresentando em Maceió, pelo Projeto Pixinguinha 2007. Ele se apresenta acompanhado de Daniel Sá ao violão, Pedro Figueredo no saxofone e flauta e Vitor Peixoto nos piano e teclado. Ele é acordeonista prestigiado e toca gaita-porto, mesclando folclore e modernidade nas suas composições, detentor de um estilo inconfundível. Na sua discografia estão registrados mais de 15 discos gravados além de participações em várias gravações de artistas consagrados. Também se apresentará o grupo feminino Vésper Vocal, com arranjos feitos especialmente só para vozes. SERVIÇO: Dias 20/21 de janeiro, no Sesc Poço – Maceió – AL, Projeto Pixinguinha 2007 traz Renato Borghetti e Vésper Vocal.
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IV FEIRA DA MÚSICA INDEPENDENTE DE BRASILIA
MINHA MÃE DE BATAILLE
Foto: João Valério
O espetáculo Minha Mãe – uma adaptação livre do romance, homônimo, do francês Georges Bataille - reestréia no dia 25 de janeiro, sexta-feira, na Sala Experimental do Teatro Augusta, às 21h30. O monólogo, estrelado por Bia Toledo, tem direção assinada por Inês Aranha, além de dramaturgia, adaptação e co-direção de Elzemann Neves. A peça fala sobe a desmedida relação de uma mãe com seu filho que, para recriá-lo aos seus olhos, o conduz ao abismo da corrupção moral. Minha Mãe – primeira obra de Bataille adaptada para o teatro brasileiro que em outaubro de 2007, no Teatro Crowne Plaza - é uma realização da Cia. NUA – Núcleo de Artes em parceria com a Filmes de Abril, responsável pela produção do espetáculo, que reúne uma equipe de profissionais de primeira linha: Fábio Namatame (figurino), Chris Aizner (cenário), Carmine D’Amore (iluminação) e Fernanda Maia (trilha sonora original). Espetáculo: Minha Mãe Livre adaptação do romance homônimo de Georges Bataille Adaptação, dramaturgia e co-direção: Elzemann Neves Direção: Inês Aranha Atriz: Bia Toledo Figurino e visagismo: Fábio Namatame Cenário: Chris Aizner Iluminação: Carmine D’Anore Trilha sonora original: Fernanda Maia Reestréia no dia 25 de janeiro – sexta-feira - às 21h30 Local: Teatro Augusta - Sala Experimental Rua Augusta, 943 – C. César / SP - Tel.: (11) 3151-4141 – www.teatroaugusta.com.br Produção: Filmes de Abril Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
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terça-feira, janeiro 15, 2008
SELMA REIS
A cantora e atriz Selma Reis é detentora de uma voz inconfundível, de um talento maravilhoso e de uma trajetória consagrada. Ela estará estreando no Projeto Pixinguinha com o grupo de chorinho Aquattro no próximo dia 17/01, a partir das 18:30hs na Funarte – Sala Sidney Miller. Nos dias 19 e 20/01, ela estará em Belo Horizonte no Teatro Palácio das Artes, a partir das 20hs; dia 22/01, em Salvador, a partir das 20hs no Teatro Castro Alves; dia 23/01, a partir das 20hs, no Pelourinho, na praça Tereza Batista, em Salvador; nos dias 25 e 26/01, a partir das 20hs, no Teatro Thobias Barreto, em Aracaju; e no dia 28/01, na sala Sidney Miller, na Funarte, com o grupo de chorinho Aquatro, gravando o seu dvd no Rio de Janeiro.
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segunda-feira, janeiro 14, 2008
TÂNIA BICALHO
Tânia Bicalho é cantora, compositora, multi-instrumentista de mandar ver na viola, violão, baixo, teclados e percussão, além de ser arranjadora. No seu site ela apresenta sua biografia, discografia, notícias e comentários. Confira, imperdível.
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sexta-feira, janeiro 11, 2008
SANHA
Música & letra de Luiz Alberto Machado
Não há valia para apreço vale nada
Não há vergonha para cara lavada
Toda lisura que se espreme para viver
E que viver
Cadê a honra para quem não tem mais nada
Não há guarida para alma penada
Toda usura que sublima o querer
E que poder
Mandar não seja nobre ter rigor assim
Pisar, varrer da frente algoz e querubim
Quem doma a sanha não sabe dormir
E mais se ganha para coibir
Usar do relho para mais pesar
Suor vermelho vibra no cantar
Não há mais lance para ser carta marcada
A dura sorte já está lançada
Toda estatura que se arrasta pelo chão
Tal qual anão
Há riso oculto para ser face velada
A traição devora a madrugada
Toda espessura que comove o histrião
No coração
Privar da sede o pote de quem quer sorrir
Traçar a sina o rito de quem vai partir
Quem doma a sanha não sabe dormir
E mais se ganha para coibir
Usar do relho para mais pesar
Suor vermelho vibra no cantar
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. In: Primeira reunião. Recife: Bagaço, 1992.
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EDITH VEIGA
Edith Veiga celebra 45 anos de carreira com lançamento de DVD no Crowne Plaza Show - Edith Veiga Músicos: Edith Veiga (voz), Tadeu Arrais (piano), Luis Gaúcho (baixo) e Vassoura (bateria)Dia 15 de janeiro - terça-feira – às 21 horas Teatro Crowne Plaza - Rua Frei Caneca, 1.360 - C. César/SP - Tel: (11) 3289-0985 Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENATel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
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MARCELA LEAL
Marcela Leal é humorista e roteirista para humor. Participou do show Terça Insana, para o qual também criou e escreveu esquetes para atores convidados. Montou e dirigiu os shows de humor Mulheres em Curto e TPM (Terça Para Mulhers), além de escrever e dirigir a peça A Comédia Ordinária. Esteve também em cartaz no show de stand-up comedy Mondo Cane e, atualmente, integra o elenco do Clube da Comédia Stand-Up. Como roteirista, trabalhou no canal Nickelodeon e, hoje, escreve um programa de humor para o Multishow. Roteirista de humor e integrante do Clube da Comédia, Marcela Leal reestréia Tirando do Sério, seu primeiro espetáculo solo de stand-up comedy, no dia 18 de janeiro, sexta-feira, no Teatro Crowne Plaza, às 21 horas. Espetáculo: Tirando do Sério Texto direção e interpretação: Marcela Leal
Reestréia: Dia 18 de janeiro – sexta – às 21:30 horas Teatro Crowne Plaza – R. Frei caneca, 1360 – SP – Tel: (11) 3289-0985 Temporada – sextas-feiras – às 21 horas – até 29 de fevereiro Assessoria de imprensa: ELIANE VERBENA Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 – verbena@verbena.com.br
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quinta-feira, janeiro 10, 2008
LIA CORDONI
Espaço Cultural Alberico Rodrigues apresenta: a cantora LIA CORDONI com o Show 'SAMBA-FUSÃO' Data: 12/01/2008 – Sábado Horário: 20h Praça Benedito Calixto, 159 Pinheiros-São Paulo/SP Formação: Lia Cordoni-Voz Jairo Cechin-violão, vocais e autoria das composições Danilo Vianna-baixo e vocais Fábio Azeitona-percuteria Maiores informações: http://www.liacordoni.com/ e http://www.espacoalberico.com.br/cybercafe.htm
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quarta-feira, janeiro 09, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
MOSTRA DE CINEMA HELENA IGNEZ A MULHER DO BANDIDO
Mostra de Cinema Helena Ignez a mulher do bandido acontecerá no dia 08 de janeiro às 18:30 horas com a exibição do filme A mulher de todos (1969) de Rogério Sganzerla. A Mostra Helena Ignez, A mulher do bandido, acontecerá entre os dias 8 a 20 de janeiro e serão exibidos 29 filmes em que Ignez atuou e dirigiu. Serviço: Mostra Helena Ignez, A mulher do bandido Local: CAIXA Cultural RJ – Cinema 1 Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 Centro (Metrô: Carioca) Tel: 21 2544-7666/4080 – Site: www.caixacultural.com.br Lançamento: 08 de janeiro (terça-feira), às 18:30 Temporada: 08 a 20 de janeiro de 2008 Entrada franca
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segunda-feira, janeiro 07, 2008
GIANFRANCESCO GUARNIERI
O ator, diretor, dramaturgo e poeta ítalo-brasileiro, Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), nasceu em Milão, na Itália, chegou ao Brasil com 2 anos de idade, com os pais, o maestro Edoardo Guarnieri, e a mãe, a harpista Elza Guarnieri, fugidos do fascismo italiano. Ele participou da vida teatral carioca, se apresentando, também, no cinema e na televisão brasileira. Foi líder estudantil quando começou a fazer teatro amador com Oduvaldo Vianna Filho, com quem criou, em 1955, o Teatro Paulista do Estudante – TPE. Participou do Teatro de Arena, fundado e dirigido por José Renato, grande marco da dramaturgia nacional.
Sua peça de estréia foi a premiada “Eles não usam black-tie”, encenada em 1958, com direção de José Renato. Sobre a peça escreve Delmiro Gonçalves: “(...) a primeira peça do dramaturgo marcou um momento importante, básico, definitivo no teatro brasileiro”.
Em 1959, escreveu “Gimba, presidente dos valentes”, com direção de Flávio Rangel. Sobre esta peça escreveu Paulo Francis: “(...) um avanço importante para o estabelecimento de uma consciência nacional de teatro”.
A partir disso, participou do Cinema Novo e voltou para o Teatro Arena para encenações ao lado de Augusto Boal.
Depois se manteve escrevendo para teatro, atuando, dirigindo e, também, participando de cinema e novelas na televisão. Além disso, tornou-se compositor com parcerias compostas por Adoniran Barbosa, Carlos Lyra, Edu Lobo, Toquinho e Sérgio Ricardo. Também foi secretário de cultura da cidade de São Paulo, entre os anos de 1984/86, no governo Mário Covas.
Sobre a obra de Guarnieiri, escreveu Fernando Peixoto: “(...) as peças de Guarnieri marcam o início de uma essencial renovação da dramaturgia brasileira, voltada para a análise realista e critica das contradições da sociedade, assumindo uma perspectiva nacional e popular. Em sua trajetória como escritor (e também em seu trabalho como ator ou encenador), Guarnieri tem-se mantido fiel a seus primeiros compromissos: toda sua dramaturgia evidencia uma enérgica postura de esperança na transformação, confiança nos valores e nos poderes do povo. Seu teatro responde sempre ao instante histórico em que nasce e ao qual se destina, mas preserva vigorosa força universal de humanismo e de verdade”.
Gianfrancesco Guarnieri morreu no dia 22 de julho de 2006, quando participava das gravações da novela Belíssima, da Rede Globo, por causa de uma insuficiência renal crônica.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
FRANCIS, Paulo. Gimba. In: Teatro de Gianfrancesco Guarnieri. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
GONÇALVES, Delmiro. Eles não usam blakc-tie. In: Teatro de Gianfrancesco Guarnieri. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
PEIXOTO, Fernando. Teatro de Gianfrancesco Guarnieri. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
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BERTOLT BRECHT
MEMÓRIA DOS MENINOS
SPETÁCULOS
PALHAÇO NA PRAÇA
SEMPRE TE VI, NUNCA TE AMEI
O NOVIÇO
ANTONIO CARLOS GOMES
Carlos Gomes (1836-1896) nasceu em Campinas e se tornou o mais importante operista brasileiro, com carreira internacionalmente reconhecida por ser o primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadas no Teatro allá Scala, em Milão, na Itália. Tendo perdido a mãe tragicamente, teve 26 irmãos e uma vida marcada, desde a infância, pela dor. Muito jovem foi alfaiate enquanto aperfeiçoava seus estudos musicais na banda do pai. Na adolescência compôs valsas, quadrilhas e polcas, compondo a sua primeira missa, Missa de São Sebastião, em 1854, contando com 15 anos. Numa parceria com Almeida Garret, compôs em 1857 a modinha Suspiro d´Alma. Passou, então, a lecionar piano e canto. Compôs o Hino Acadêmico ainda hoje entoado por advogados. Compôs sua primeira ópera em 1861, A Noite do Castelo, baseado na obra de Antonio Feliciano de Castilho, fato que lhe rendeu a Ordem da Rosa pelo Imperador D. Pedro II. Compôs em seguida Quem Sabe? Sobre poesia de Bittencourt Sampaio, cantada ainda hoje: “Tão longe, de mim distante, onde irá, onde irá meu pensamento...”. em 1863 foi para a Europa, onde mais tarde ele foi diplomado Mestre e Compositor. Em 1867 lançava a sua imortal ópera “O Guarani”, recebendo elogio de Giuseppe Verdi (1813-1901): “Este jovem começa de onde eu termino”. No entanto, segundo Carpeaux: “O modernismo brasileiro, acostumado a destruir ídolos, não o poupou: um conhecido polemista falou em operista imbecil. Mas depois, os próprios modernistas modificaram sua atividade. Mario de Andrade, reconhecendo as notáveis qualidades musicais do compositor, quis salvá-lo: fez esforço para demonstrar a autentica brasilidade de Carlos Gomes”.
A partir disso perseguiu a glória abalado por sucessivos desgostos, quando adoece gravemente, desiludido, quando compôs a grande ópera “Lo Schiavo” e, depois, estreando em Milão, a “Condor”. Morre em 1896, deixando a frase fatalista: "Qual, o mano Juca não chega... eu sou mesmo o mais caipora dos caipiras...". No sepultamento, seu corpo foi embalsamado e conduzido para Campinas, onde repousa na cripta do monumento erigido à sua memoria pelo povo da cidade.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. São Paulo: Tecnoprint, 1977.
MONTALVÃO, Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958.
RIBEIRO, Wagner. História da música na América. São Paulo: FTD, 1965.
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sexta-feira, janeiro 04, 2008
CARNAVAL TATARITARITATÁ
Arte de Marcio Baraldi
Gentamiga,
Depois da virada do Ano Novo vem o Carnaval e a gente está se preparando para fazer a FOLIA TATARITARITATÁ. Confira, muito frevo:
AMOR IMORTAL (Luiz Alberto Machado)
FOLIA CAETÉ (Luiz Alberto Machado)
ALVORADA (Luiz Alberto Machado)
MANGUABA (Luiz Alberto Machado)
SANTA FOLIA (Cikó Macedo - Luiz Alberto Machado)
OBS: baixe gratuitamente esses frevos em mp3 na Trama!
Veja mais Tataritaritatá! Não deixe de ver as previsões do Doro para 2008.
quinta-feira, janeiro 03, 2008
RITA MARIA
foto: Zé De Boni
Sítio da excepcional cantora e compositora paulista, Rita Maria, uma soprano que já estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, integrou o CoralUSP e o Trio Garatuja. Neste sítio estão reunidas a sua discografia, fotos, shows, material da imprensa e agenda. Esta maravilhosa artista merece ser conhecida, confira. Imperdível!
Veja mais música.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
BERTOLT BRECHT
Foto: DPA.
Que esperam ainda de mim?
Fiz todas as paciências, vomitei o Kirsch todo,
Empilhei todos os livros no fogão,
Amei todas as mulheres até cheirarem mal como o Leviatan.
Agora sou um grande santo, a minha orelha está tão podre que em breve cairá,
Então por que não há paz? Porque já sempre gente no pátio, caixotes de lixo à espera que lá deitem qualquer coisa.
E no entanto já me fiz entender que não devem esperar de mim o Cântico dos Cânticos.
Atirei a polícia contra a freguesia,
Quem quer que procurem, eu não sou quem procuram.
De todos os meus irmãos sou eu o mais prático.
- E isto começa pela minha cabeça.
Os meus irmãos eram cruéis, eu sou o mais cruel, e choro de noite.
Com as tábuas da lei acabaram-se os vícios.
Já se dorme com a irmã, sem nenhum prazer.
O crime tornou-se demasiado penoso.
Fazer versos é coisa por demais comum.
Em face da incerteza do momento
Muitos preferem dizer a verdade
Sem pensar no perigo que daí advém.
As cortesãs salgam a carne para o inverno,
E o diabo já não vem buscar os melhores fregueses.
(Bertolt Brecht, Que esperam ainda de mim).
O dramaturgo, encenador e poeta alemão Bertolt Brecht (1898-1956), antes de ser um expoente da arte dramática e poética do século XX, estudou medicina e trabalhou como ordenança em hospitais durante a Primeira Guerra Mundial, sendo, pois, filho de burgueses, de que cedo se separou, educado no protestantismo que cedo renegou, militar a contragosto, exilado em vários países, impedido de entrar na sua pátria, forçado a mudar de nacionalidade, vítima e testemunha de duas grandes guerras. Por isso, além do teatro, dedicou-se aos estudos sobre sociologia e marxismo, defendendo que a forma época é a única capaz de apresentar as determinantes sociais das relações inter-humanas. Iniciou-se no teatro moderno em Berlin onde encenou suas primeiras peças. O seu teatro tornou-se um retrato do tempo e da posição engajada do autor. Foi premiado com o Prêmio Lênin da Paz, em 1954. Várias de suas peças tornaram-se clássicos do teatro planetário. E com a sua atuação, escreveu o livro “Estudos sobre teatro”, traduzido por Fiama Pais Brandão. Nesta obra ele questiona se o mundo poderá ser reproduzido pelo teatro, questionando peças e representações, óperas, teatro recreativo, teatro didático, efeitos de distanciamento na arte dramática chinesa, as cenas de rua, a nova técnica da arte de representar, a obra clássica intimidada, o Pequeno Organon para o teatro e a dialética no teatro. Na segunda parte ele aborda questões acerca da práxis no teatro, Sófocles, a utilização de um modelo, a contribuição da música para o teatro épico, a música-gesto e uma carta a um ator.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
_______. Poemas. Lisboa: Presença, 1970.
Veja mais Teatro. Também no Guia de Poesia e no Pesquisa & Cia.
GEORGE JOSEPH VOGLER
O alemão George Joseph Vogler, mais conhecido como o Abade Vogler (1749-1814), estudou com o padre Matini que era um notável franciscano e considerado a maior autoridade em teoria e história da música da Itália e, também, com Valotti que era considerado um dos maiores organistas e teóricos do séc. XVIII, para se tornar mestre de Weber, Meyerbeer, dentre outros. Admirável organista despertou emoções em seus concertos, chegando a inventar um sistema de simplificação da técnica do órgão que costumava empregar em suas execuções, levando consigo um instrumento portátil para dar demonstração de seu método em vários países. Depois foi contratado para escrever óperas para o teatro lírico da capital austríaca onde estabeleceu contatos com Beethoven. Com seus cursos transmitia lições como a concepção da harmonia, chegando a desenvolver o sistema Tartini e Rameau, abolindo velhos e rotineiros hábitos. Além de construir vários teatros e salões de concertos,escreveu uma imensa obra musical e importantes tratados musicais. Fonte: MONTALVÃO, Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958.
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