domingo, setembro 06, 2009

ION MUNIZ POR KIKO CONTINENTINO



ION MUNIZ, SAXOPHONISTA INTERPLANETÁRIO

Por Kiko Continentino

O Olimpo musical está em festa. Em alguma galáxia, perdida em algum canto por aí, o espírito do jazz universal re-incorpora um dos seus pródigos filhos. No último domingo, 30 de Agosto de 2009, partiu deste planeta Ion Muniz, com toda a sua inquietude musical y pessoal - creio. Reza a lenda que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo. Este domingo marcou o descanso final do ser (humano?) Ion Muniz no planeta terra. E sua partida para novas e misteriosas odisséias.

Não se trata do "rei do pop". Ion era pouco ou nada popular, inclusive no Brasil. Para os músicos mais esclarecidos, em especial os amantes da arte do improviso, uma certeza: Ion era PHoda. Com PH maiúsculo, mesmo. Gênio, Ion tocava "de verdade". Era Profundo. Um dos melhores saxofonistas de jazz produzidos em plagas tupiniquins. Como explicar que um cara assim tenha tão pouco registro de gravações? Poucos registros, porém tão bons. Vale a pena pesquisar. Ion vivo já era lenda, nesse Rio de 'Janeura' onde trabalho há duas décadas e uns trocados. Mas Ion é uma lenda restrita a algumas dúzias de iniciados. Os músicos mais jovens, inclusive os de jazz (ou algo parecido), não sabem "do que" se trata. Mas talvez tenham ouvido seu nome por aí, perdido em algum assunto de alguma mesa de bar, no infindo fim-de-noite de uma cidade que ainda insiste em abrigar um tipo de música mais atrevido do que aquele estabelecido pelos "padrões midiáticos". Misteriosos ventos jazzísticos sopram o nome "Ion" nessas conversas e emitem uma certeza: foi um baita músico; meio doido, é verdade. Mas um músico dos grandes. Dos maiores.

A notícia - No domingo, estava no festival de jazz de Pirenópolis/GO com grandes amigos. O show era do percussionista Marco Lobo e no seu quinteto, Widor Santiago (sax tenor, soprano e flauta), Kiko Continentino (eu, no teclado), Gastão Villeroy (baixo) e Erivelton Silva (bateria). Recebi a notícia durante a passagem de som, através de mensagem de texto do meu irmão Alberto. Estava com o Gastão ao lado e ficamos os dois nos lamentando pela morte de um dos nossos maiores saxofonistas, que não conhecíamos pessoalmente. Mas ambos pretendíamos tê-lo em futuros projetos instrumentais.

Nosso show foi escalado para depois do meu grande amigo Paulo Russo (com quem tenho um duo) e seu trio (com Rafael Vernet e Kiko Freitas). Achava que o Paulo já soubesse, mas não tinha certeza. Esperei a última música do show. Entre o "bis", decidi, desastradamente escrever um bilhete pro Paulo (que tocou bastante com o Ion), relatando o falecimento do amigo e sugerindo falar algo pro público. Paulo recebeu e ficou bastante emocionado e sentido - logicamente! Mas me perdoou, quando expliquei que minha intenção era de que ele dedicasse o show ao Ion, para o grande público (o festival aconteceu na praça, local aberto) que nos prestigiava. Ânimos serenados, fizemos um showzaço com o Marquinho, percussionista especial - que não tinha ouvido falar do Ion. Pensando bem, acho que o Ion nos iluminou nesse show, por que coisas diferentes aconteceram. Depois me dei conta de que eu é que deveria ter dedicado o show (mesmo não sendo meu) ao Ion. Nas palavras do Widor, cabe a nós tentar propagar para os colegas e novos músicos que virão um pouco da obra de Ion Muniz, tão desconhecida - injustamente.
Com dois dias de atraso, é o que faço agora.

Ion e Vítor - Contemporâneo de Vítor Assis Brasil - talvez nosso mais expressivo nome do jazz, Ion não ficou atrás como instrumentista. Aliás, iniciou sua carreira no sexteto do próprio Vítor - idos de 1967 (segundo o pesquisador Cravo Albin > http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Ion+Muniz&tabela=T_FORM_A&qdetalhe=art ). Entretanto, ao traçar uma analogia bem superficial (reconheço), lamento a falta de um espírito mais empreendedor, da parte do músico Ion - o que sobrou ao Vítor. Loucura descontada dos dois. Se Ion tivesse gravado a metade dos discos que Vítor Assis gravou como solista, hoje em dia teríamos melhores condições de avaliar a grandeza deste brilhante "brazilian tenor sax".

Justiça seja feita a outro herói, V.A.Brasil, além do tremendo saxofonista, pianista, arranjador e compositor, foi o principal precursor do surrado, maltratado, porém persistente jazz brasileiro. Um guerreiro, ou melhor dizendo: um guerrilheiro. Vítor deixou uma discografia respeitável para os padrões injustos do 'mercado da música instrumental nacional'. Principalmente dos anos 60 e 70. Hoje em dia, tudo é "muito mais fácil". Existe a internet e os custos de gravação e prensagem baratearam. Mas V.A.B. se superou - e não foi apenas na música. Teve muita coragem e perseverança para trilhar o caminho nada-fácil de jazzman brasileiro. E construiu uma carreira respeitável. Segundo José Domingos Raffaelli, a primeira crítica sobre um instrumentista publicada num jornal brasileiro (de tiragem expressiva) foi escrita por ele, após árduo processo de convencimento com o seu editor. E foi justamente uma crítica sobre V.A.B.

Não há coincidências nessa história. Estamos falando do LP de estréia de V.A.B., "Trajeto", com um "serpentário" de estrelas do jazz brasileiro que incluía meu amigo Sérgio Barrozo, no contrabaixo. Esse brilhante trabalho está disponível no site Loronix ( http://loronix.blogspot.com/2007/06/victor-assis-brasil-trajeto-1968.html ). Entre os cobras, um jovem Ion Muniz.

Um Amor Eterno - Por sua vez Ion, se não estou muito enganado, deixou apenas um disco solo gravado. Mas que disco: "Um Amor Eterno" (Kalimba, 2003) é uma das coisas mais lindas que já ouvi na vida. Recomendo a todo e qualquer amante da bela música. Segue o link para resenha de Virgínia Aguiar: ( http://brazilianmusic.com/articles/virginia-umamoreterno.html ). Vale à pena adquiri-lo. Esqueçam a partida de Ion deste mundo hostil. É apenas uma oportunidade de saborear música bonita, da mais alta qualidade.

Fui "aplicado" por meu irmão, saxofonista, também tenor, Jorge Continentino. O ano era 2005. Estávamos em Maple Wood, New Jersey. O disco tinha acabado de sair. Meu irmão, orgulhoso, havia participado do trabalho. Tocou barítono em uma faixa. E me aplicou, na veia: lindo demais! Não estou falando das mirabolantes proezas de um saxofonista de jazz "ensandecido" nos seus solos herméticos (embora também aprecie esse tipo de material), mas de um disco suave, de extrema sensibilidade, economia e um estilo que mais corteja a bossa-nova - com um toque sutil de samba-jazz. Composições e arranjos de Ion Muniz, mais na flauta do que no sax, num trabalho musical que merece a mais generosa contemplação do ouvinte.

"Arrocho, Gi, Ipanema, Janeiro, Marzo, Donato, Sarah, Sem nome, Salmo e Tom".

Através da economia do título das faixas, temos a noção exata do trabalho artesanal de alto gabarito do disco. Um toque de maestria que não esperava de um saxofonista de jazz. Mas essa foi apenas uma das surpresas que Ion me reservou, nos últimos anos.

O único contato visual - e sonoro - O ano era 1996, se não me engano. Estava tocando numa conhecida casa de jazz local com um trio. De repente, apareceu um "maluco", já abrindo seu "case" com um sax tenor dentro. Eu estava no piano, no meio de uma música. Não era uma jam session. Mesmo se fosse, não seria usual entre músicos fazer o que ele fez. Após a música terminar, o cara chegou perto de mim e falou apenas "In a Sentimental Mood!". Foi uma solicitação, digamos, meio autoritária. Em "circunstâncias cordiais" seria um enorme prazer tocar a belíssima balada de Duke Ellington (gravada magistralmente por Coltrane no emblemático "Duke & Coltrane"). Mas não entendi a empáfia daquele saxofonista desconhecido, meio desarrumado, abrindo o estojo do sax e me "ordenando" tocar uma música. Do alto da inexperiência dos meus 26 anos, respondi, já meio "comprando um possível barraco": "Como é que é?". Mas não deu tempo. O cara começou a tocar "In a Sentimental Mood", já a minha revelia, na marra. Logo nas primeiras notas, notei que o saxofonista tocava "mesmo". Decidi, portanto, suspender o barraco e tocar junto com o sujeito. E o que se seguiu, na minha lembrança, foram alguns minutos de jazz de primeira. Terminando o set, eu ainda estava meio "puto" e não fui "cortejar" o músico atrevido que tocou pacas, que, aliás, não teria me dado a oportunidade. O cara se mandou, na escuridão da noite. Apenas queria tocar uma música. E tocou. Meu irmão mais novo, contrabaixista, Alberto Continentino, estava comigo (se não me engano, o baterista era Wilson Meirelles) e me disse que aquele era o famoso Ion Muniz.

Conversas com o Ion - A partir de um contato seu, via internet, nos conhecemos virtualmente e trocamos alguns e-mails entre 2006 e 2008. Foi o Ion que localizou meu endereço. No primeiro e-mail, intitulado por ele "Outro Continentino?", escreveu:
"Pombas, você é irmão do Jorge e do Alberto? O Jorge gravou no meu CD e o Alberto é um baixista único. A primeira vez que toquei com ele demorou a "cair a ficha" do que ele estava fazendo no baixo. Foi num kioske da Lagoa... Essa família é um perigo! Com admiração, Ion".
Respondi, relatando a história da inusitada jam e parabenizando pelo CD recém-lançado. Recebi de volta:
"Kiko, sendo da família Continentino já sei que estou falando com um músico com "M" maiúsculo. Eu e sua tia Dudu vivemos um romance complicado em Nova York. Inda tem o Linquinho (*), um puta dum doido, excelente pessoa. O Alberto é foda, ele mesmo ignora o músico que é. Sendo irmão do Alberto e do Jorge você só pode ser "another bad mother fucker". Comecei a ouvir o som que tinha nos links do orkut e já gostei!!!! Vamos nos encontrar um dia desses e conversar. Quero agradecer seus elogios, mas devo dizer que a qualidade do CD foi por causa da turma que gravou comigo. O bicão ali sou eu. Tudo de bom, Kiko, e Deus te abençoe! Em Cristo, Ion; PS: A musica da tal canja deve ter sido "In a Sentimental Mood"...

Pensava que o tema fosse "Body & Soul". Ainda não tenho certeza. Há controvérsias, mas tudo bem. Descobri que o Ion havia vivido um "affair" com minha tia Dulce nos anos 70, nos EUA. Meu tio Lincoln (*), falecido há um ano e meio anos atrás, me confirmou a história.

Segue algumas trocas de gentilezas e bastante “confete”. Certa vez, recebi um telefonema dele. Conversamos longamente. Mas infelizmente, nessa louca correria de músico independente, profissional liberal, autônomo e afins, não tive a oportunidade de encontrar pessoalmente o Ion, apesar dos convites para visitá-lo e fazer um som junto. Eram convites informais. Moro em Niterói, costumo me encontrar mais com os músicos que vou trabalhar. E me parece que o Ion estava fora de atividade há algum tempo.

Ion e Jorge - O mesmo não ocorreu com meu irmão. Morando em NY há quatro anos, Jorge sentiu muito mais a morte do Ion. Conversei ontem com ele e compreendi que sua relação com o "brazilian saxophone colossus" foi mais forte do que imaginava. Quando morava em Laranjeiras, em 2003, Jorge frequentou bastante a casa do Ion, ali pertinho da sua. Foi lá várias vezes. Os dois ficavam tocando por horas a fio. Apenas dois saxofones. Dali surgiu o convite pra gravar no disco do Ion. Jorge me contou que esse convívio abriu seus poros musicais. Temos o nosso pai, que foi o mentor musical da família. Mas na opinião do Jorge, Ion foi seu grande mestre do saxofone, aquele que transformou sua visão musical e o ajudou a descobrir um caminho no instrumento.

Concordo com meu irmão. E realmente, vendo agora, percebo uma mudança significativa do Jorge de 2002 (que já tocava muito bem) para o Jorge de agora - que considero um saxofonista de estilo diferenciado.

Há pouco tempo, aconteceu uma coisa bem interessante. Algo gratificante pro meu irmão - e para mim, também. Ion escutou no myspace algumas faixas do CD solo do Jorge, "Portraits" (um CD de jazz) e começou a gostar mais ainda, a admirar bastante o Jorge e sua linguagem no sax tenor. A relação, mesmo a distância, se tornou mais intensa, quando Ion começou a notar no Jorge um saxofonista pronto e bem maduro. Talvez, algo mais. Algo que se percebe nos comentários e elogios estampados nos fórum de internet, nos quais os dois se encontravam. Nesse ano, descobri por acaso um depoimento do orkut, deixado por Ion no perfil do Jorge que muito me orgulhou: "Jorge, estou impressionado!! Você não tá de safanagem comigo e botou um disco do Joe Hendersonn???? Num tem muita gente tocando esse tenor todo!! Vou te botar na galeria dos cobras do meu site! Vc em q ter um website. Posso ate fazer um pra ti. Ion"
Ontem, o Jorge comentou que vinha conversando com frequencia com o Ion e estava muito feliz com os elogios distribuídos à fartura, como esse, que acabo de pescar no facebook:
"Um dia desses quebro seus dedos... Ion, ex-cobrão, derrubado por um tal de Jorge".
Ao que, prontamente, meu irmão respondeu:
"Ion: Você é dos melhores saxofonistas que já apareceram nesse planeta! Aliás, você deve ser é de outro planeta pra tocar desse jeito. Suas frases, seu sentido harmônico, sua energia, seu Som!!! Quero aprender muito ainda com você! Tudo de melhor pra vc, mestre! Nos falamos...."

Ion e a internet - Sua produção na internet é algo que chama a atenção.
Meu irmão me passou uns links do Ion, que repasso agora:
http://edisonmachado.blogspot.com/ - Tem um pouco da produção musical de Ion com o grande baterista Édison Machado. Os dois foram muito próximos.
http://ionmuniz.mus.br - é o "Muniz Music", o site do Ion, com um curso de ensino musical via internet muito interessante. Um trabalho que não conhecia e vai merecer em breve uma maior atenção. Por enquanto, o site está no ar. Sugiro absorver ao máximo as informações deixadas por esse mestre. Nesse site tem também as "Crônicas do Ion" ( http://ionmuniz.mus.br/cronicas.html ). São poucas, acabo de ler todas. Fala da experiência do saxofonista, os encontros e sua admiração por gente como Luiz Eça (com quem tocou no México), Paulo Moura, Chet Baker, Tom Jobim, Tenório Júnior, Pat Metheny e Bob Berg. Recomendo, achei uma leitura saborosa. Do ponto de vista musical, mais ainda.

Um causo - Ion era mesmo uma tremenda "figura". Mesmo sem conhecê-lo pessoalmente (além daquele episódio bizarro), conheço um pouco da sua fama. Um amigo me contou que certa vez estava sem nada pra fazer, assistindo um daqueles filmes "kitsch" de sessão da tarde, quando tocou a musiquinha do repórter cidade urgente - telejornal com notícias locais, no intervalo dos filmes. E aparece aquela repórter super formal dizendo que houve um acidente terrível de automóvel na rua tal, esquina com tal e... "eis aqui uma vítima do acidente. O que o senhor tem a dizer?"

Meu amigo não acreditou no que viu: a câmera deu um close num Ion Muniz todo amarrotado, com os óculos tortos, acho que quebrados. O “cara” apenas virou pra repórter e disse: "Tem um cigarro aí?"
Acho que a entrevista não evoluiu muito depois daquilo.
Acabaram cortando o Ion (o tempo dessas transmissões é muito curto).

Conclusão – significados; química, eletricidade e etimologia - Segundo a Wikipédia, Íon é uma espécie química eletricamente carregada, geralmente um átomo ou molécula que perdeu ou ganhou elétrons. Na etimologia, as diversas variantes ião, íon, ionte, iônio, iono e ion, que provêm do grego ion, particípio presente de ienai, "vai", ou seja, "o que vai". "Anion" e "cátion" significam "o que vai para cima" e "o que vai para baixo", e "ânodo" e "cátodo" significam "caminho para cima" e "caminho para baixo" (hodos = estrada, caminho).

Essa breve pesquisa demonstra o que eu já desconfiava: Ion é o eterno viajante. E não apenas um viajante comum. É um viajante "eletricamente carregado". Seu caminho será objeto de pesquisa para muitos músicos e amantes da música.

Os que estão por aqui e outros por vir.

Na minha perspectiva fonética, Ion me parece som de vento, sussurrado com certa gravidade.

No fim dessas apressadas e mal traçadas linhas, descubro uma resposta à auto-interrogação do primeiro parágrafo: Ion Muniz foi de fato um ser humano. E muito humano. Mas sua música transcende as fronteiras da humanidade e já está ressoando no etéreo espaço universal.

Primeiro de Setembro de 2009

Uma brisa sopra seu nome por aí.

KIKO CONTINENTINO – O pianista, tecladista e compositor, Kiko Continentino é reconhecido como excelente músico ao lado de grandes estrelas da MPB, atuando como instrumentista, arranjador e produtor musical. Há mais de dez anos ele integra a banda de Milton Nascimento, desde o show Tambores de Minas, gravando também o CD de mesmo título. Participou do CD “Gil & Milton”, excursionando com os artistas pelo mundo afora. O último disco do cantor, “Pietá”, traz duas parcerias de Kiko com Milton. O músico participou ativamente da concepção deste trabalho, escrevendo inclusive um arranjo de cordas, trompas e flautas, regido pelo maestro Eumir Deodato. Ainda com Milton, participou da temporada do show Crooner, adicionando alguns arranjos seus aos anteriores, de Wagner Tiso. Tocou com alguns dos principais nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Djavan, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Guinga, Leny Andrade, João Bosco, Seu Jorge, Emílio Santiago, Marcos Valle, Durval Ferreira, Toninho Horta, Erasmo Carlos, Edu Lobo, Chico Buarque, Paulo Jobim, Nelson Ângelo, Claudio Zoli, Arthur Maia, Pepeu Gomes, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Fernanda Abreu, Maria Rita Mariano, Maurício Einhorn, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise, Silvio César, entre muitos outros. Vem se tornando um especialista na obra do compositor Antonio Carlos Jobim. No ano 2000, foi convidado a compor o Quarteto Jobim Morelenbaum (substituindo Daniel Jobim, neto do Tom), recebendo convite para se apresentar no exterior. Em Janeiro de 2007, Kiko idealizou e liderou um show antológico, em comemoração aos 80 anos que Jobim completaria nessa data. O músico tocou 80 músicas do maestro soberano em uma mesma noite, contando ainda com o auxilio luxuoso de mais de vinte convidados, entre eles: Os Cariocas, Pery Ribeiro e Nelson Ângelo. Músico de extrema versatilidade,participa de eventos distintos como os festivais de Montreux (em 1998 e 2001), Umbria (1994 e 2001), Hollywood Rock de 1994 (com Fernanda Abreu) e no Rock in Rio 2001 com Gilberto Gil e Milton Nascimento. Realizou diversas temporadas nos Blue Note de New York (2005 e 2006) e Tokyo (2003 e 2007). Esteve com Djavan em turnês pela Europa, onde tocou nos mais importantes festivais do continente. Também assina duas faixas no Song Book do artista, como produtor, intérprete e arranjador. Veja mais Kiko Continentino.

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