segunda-feira, outubro 27, 2008

100JABÁ



PROGRAMAÇÃO MPB DESTA SEMANA: www.100jaba.com

1) Camiranga - Camiranga
2) Noel Dukarmo - Quem Sabe?
3) Meia Hora Depois - Caroyma
4) Valmon - Munchen
5) Elio Camalle - Insone
6) Pedro Ivo - Entrega
7) Cesar Ninne - O Morro do Homem
8) Marcio Valverde - Bia
9) Beto Porto - Cantiga para Denise
10) Marco Sorriso - Tanto Sentimento
11) Gabriel Fernandes - Escravo do sistema
12) Adolar Marin - Sobre Algumas Coisas
13) Escambo - Quero Quero
14) Luiz Alberto Machado - Fonte
15) Carlinhos Veloz - Trem Moleque
16) Pequia - Plantacao
17) Heitor Branquinho - Cafe Maracuja
18) Fernando Cavallieri - Samba
19) Felipe Cerquize - No fim da rua (com Eduardo Franco)
20) Lucas dos Anjos - Nem Eu
21) Daniel Escouto - Madrugada
22) Ozi dos Palmares - Depende de voce
23) Robson Ruas - Afins Gerais
24) Guto Bata - Caldo e Manjericao
25) Glaucia Nasser - Sambista Bom
26) A Comuna - O Liame
27) Rodrigo Lessa – Aldeia

VEJA MAIS:
POESIA & MÚSICA

sexta-feira, outubro 24, 2008

ENTREVISTA: OZI DOS PALMARES



Foto: Ozi dos Palmares & Luiz Alberto Machado, de Magda Zallio.

OZI DOS PALMARES: O DOM DE ENCANTAR

Luiz Alberto Machado

Quem viu - como eu vi -, lenta e laboriosamente a trajetória de um sonho se manifestar por inteiro, saberá o tamanho da precisão com que o artífice poliu engenhosamente sua obra final. E quando deparar com o resultado maduro verá o malabarismo constante para registrar múltiplos closes precisos, pôsteres reais na retina giratória duma lente a focar, em todas as direções, flagrando tudo e todas as coisas. Isso, sem contar, com o encontro com o dom de recordar coisas boas da mais remota data do coração, das gentes mais simples, das festas de tenra idade, recônditas na incólume emoção.

Aqui dou meu testemunho: o Ozi compõe com os condimentos pertinentes aos que sabem fazer do talento uma proposta séria e encantadora.

Oriundo das terras pernambucanas, o cantor e compositor Ozi dos Palmares delineia sua estrada de muitos matizes, em composições que vai desde os Caboclinhos do Rabeca, resgate cultural da sua terra, ao heterogêneo encontro com as variantes de todos estilos musicais. Um caldeirão esborrando os gostos da terra e da alma nordestina.

Abracadabra! E ele faz viva São João, fogos de 8 de dezembro na matriz, mungangas de terças de Zé Pereira, fubânicas louvações do Una: tudo fragmentos imanentes da realidade dos que são do rio, da cana, da praça, dos Palmares de Zumbi, de depois e dagora: o canto de luz e sangue na carne da raiz. Tudo misturado ao saracoteio, jinga, valha-me tudo e o escracho soberbo dos que estão escapando nas veredas do século XXI, comendo o hilário das mais sutis e simplórias minudências das gentes que povoam as províncias do seu rincão.

Prova disso são seus ritmos mixados: mambos, xotes, baladas, frevos, maracatus, afoxés, guaranias, sambas, baladas, boleros, um sincretismo usual capaz de delinear sua miscigenação: há muito de Nordeste, de Espanha, Turquia, África, dos países balcânicos, uma salada a partir da Tábua de Esmeralda até o sectarismo do Frei Damião Bozzano, tendo, entre tal parâmetro, uma diversidade mágica quase inconcebível. Porque tudo é possível no seu canto, inclusive uma fonte mágica com mosaico caleidoscópico de todas as imagens díspares que povoam as ruas da cidade natal e, por conseguinte, análogas no caldeirão criativo do seu sotaque.

Um sujeito genuíno enraizado na feira do mercado que dá em Caruaru, com Zé Condé, Vitalino e tudo dali.

Um sujeito talentoso de pegar no rabo do corisco e transcender na luz de Luiz Gonzaga, Patativa de Assaré, Jackson do Pandeiro, poetas, repentistas, macunaímas e bugres, gitanos e caetés, andaluzes e calungas.

Para mim que o conheço desde antanho – desde as molecadas de Santo Onofre, passando pelas zoadas no pé do maluvido das cachaçadas virando a noite insone e das cantorias esgoeladas nas escadarias da igreja da praça Maurity -, Ozi sempre foi e será o sumo do bom e do melhor.

Pro Brasil ele só apareceu com “Estréia”, seu primeiro disco. Depois, “No canto da boca”. Agora, “Vontade”. Tradução: bão demais de bom. Leia-se: eita cabra bom da gota!

Com esta discografia ele só ensaia, pois o danado tem um balaio cheinho de sons, solfejos e coisas que você nem imagina assobio, pantim, estalo de língua e muxoxo de beiço. Eu que o diga: é uma tuia de caçuá esborrando pelo ladrão de tanta música. Isso sem contar com seu estudo dedicado ao violão e ao canto. Coisa de ver: verdadeiro espetáculo.

O compromisso com o seu tempo e a sua terra contempla Ozi duma incandescência capaz de irisar o seu canto e a sua poética em canções salutares tão próprias ao paladar do coração. E quem mergulhou no rio Una, em Pirangi e no Riacho dos Cachorros, sabe. Prove do som dele e verá.

ESTIGMA, parceria de Ozi dos Palmares com Luiz Alberto Machado


Toda vez que penso em ti vejo ouro
pois tu és a minha jóia rara
céu de azul e furta-cor
promessa de flor, prisioneira da vida
dúvida do ser para amar
porque já se amou

pois já que tu és a promessa
de um sonho por se realizar
pra viver e ser feliz e jamais
será fuga de um beijo
ou desejo fugaz

enquanto não se chora uma dor
a gente poderá ser feliz muito mais.

Ouça “Estigma” na Trama.

Agora sem mais rodeios, quero trazer pra você uma entrevista exclusiva concedida por ele pro Música, Teatro & Cia. Digo logo – e sou suspeitíssimo para me aventurar a dizer mais qualquer coisa, mas tô nem aí, é só curtir o som dele e constatar - que se trata de um dos mais promissores nomes da nova música brasileira. Alem dos álbuns lançados e já mencionados, ele tem recheado a panela com as mais alvissareiras expectativas acerca do seu talento e trabalho, chamando atenção de artistas como Dominguinhos, Xangay, Maestro Spok, Rosa & Rosinha, dentre outros.

Com vocês, Ozi dos Palmares.

MT&C - Ozi, vamos para pergunta de praxe: como e quando se deu seu encontro com a arte? Ou melhor: fala como foi que tudo começou para Ozi dos Palmares?

Tudo começou muito cedo, desde menino. O primeiro instrumento que ganhamos, meus irmãos e eu, de meu pai, foi uma gaita, aos seis anos. Também fui influenciado por meu pai, musico clarinetista da banda dos Ferroviários.

MT&C - Quais as influências que determinaram a sua formação de artista?

As influencias são muitas e diversas, mas para citar algumas: Quinteto Violado, Quinteto Armorial, Banda de Pau e Corda, Luiz Gonzaga e os frevos de Nelson Ferreira que meu pai botava na radiola pra gente ouvir.

MT&C - Qual a representatividade de Palmares na sua obra musical?

A Palmares da minha infância era um celeiro artístico muito produtivo. Eu via desfilar pelas ruas personagens populares com uma musicalidade latente.
Na adolescência e juventude, se deram encontros com amigos na mesma sintonia musical, conjuntos de baile e a participação nas primeiras feiras de música promovida pelo poeta e produtor cultural Juareiz Correya.

OZI & ALVORADINHA, de Luiz Alberto Machado
ALVORADINHA


MT&C - Em 1997 você lançou "Estréia", como foi a receptividade do seu primeiro álbum e como se processou o formato e a proposta do trabalho?

O primeiro cd foi uma experiência positiva e muito boa, “Estreando” no mundo fonográfico digital. O trabalho tem um formato diversificado que vai desde “Essa cantiga vai virar sucesso”, um rock repente à “Zumbaia”, um maxixe, tudo o que está ali resultou num caldo muito saboroso.

MT&C - Em 2002 você lançou "No canto da boca" onde você traz uma série de inovações com trabalho vocal e um trabalho autoral mais expressivo. Como foi a experiência deste álbum?

Eu queria fazer algo diferente do primeiro, mais acústico e usando elementos primitivos como a voz e os recursos vocálicos – primeiro instrumento humano. Quis expressar mais os timbres vocais, pois já vinha fazendo uma espécie de laboratório em shows e então decidi levar tudo isso para o estúdio, o que resultou no cd “No canto da boca” que é um trabalho bem expressivo, com uma marca muito particular. Foi a partir daí que criei um diferencial no meu trabalhão na maneira de executar e interpretar a minha arte.

MT&C - Você lançou recentemente o seu terceiro álbum,”Vontade”, onde você consolida o seu trânsito por diversos gêneros musicais, especialmente o samba e o frevo. Como está a receptividade do seu trabalho?

A receptividade está sendo muito boa!!! O ponto de partida para a escolha do repertório foi a música “Amar salgado”, cuja poesia é da minha amiga açoreana, Cecilia Maciel. Eu também já vinha compondo algumas baladas, boleros e canções, inclusive com outros parceiro, como é o seu caso, Luiz Alberto. E achei que era o momento certo para fazer um cd com esse perfil mais romântico.
Como sou um divulgador voluntário do frevo e um pernambucano na essência, não poderia deixar de render minha homenagem a este gênero musical, através das músicas “Frevo em Bach” e “Oswaldinho no frevo”.

MT&C - Você tem participado de shows e discos de diversos artistas de renome das mais diversas vertentes musicais. Fala dessa relação com uma variedade enorme de artistas, inclusive da experiência no projeto Forroboxote do nosso amigo Xico Bizerra, relatando pra gente o que estas parcerias têm contribuído na sua formação de artista?

Esses encontros se dão de forma natural, fruto das minhas andanças e contatos com diversos artistas como Dominguinhos, Xangai, Sivuca, Irah Caldeira,Adilson Godoy, Oswaldinho do Acordeon e outros.
Em 2000 conheci Xico Bizerra através do musico e amigo Fred Monteiro e na ocasião fui convidado por Xico, para uma entrevista em seu programa na Radio Pacolandia, em Recife. A partir daí surgiram as primeiras parcerias no projeto Forroboxote. Quero deixar registrado que é uma grande honra pra mim tê-lo como amigo e parceiro.
Um outro grande momento foi meu encontro com a Spok Frevo Orquestra, em turnê pelo estado de São Paulo, como convidado especial em suas apresentações no Sesc Araraquara e no Teatro Municipal de Ribeiro Preto. Foi a realização de um sonho, sonhado com o maestro Spok, por volta de 2003, de que um dia levaríamos o frevo por todos os cantos do Brasil e do mundo.

MT&C - Você tem viajado pelo Brasil afora e sempre tocando frevos, maracatus e ritmos impressos na sua pernambucanidade, mas também bastante dosado de muitos outros gêneros musicais. Como você sente a receptividade à sua música e como você, pernambucano que é, tem sido recebido pelo público brasileiro?

Sou sempre recebido com muito entusiasmo e carinho de todas as pessoas por onde passo. Isso prova que a nossa musica, e principalmente a pernambucana, tem hoje seu lugar merecido.

MT&C - Você além de compositor que faz um trabalho autoral muito expressivo, também é músico que tem trabalhado o instrumento como o violão, ousando em viagens vocálicas. Fala a respeito desta proposta musical fazendo uma avaliação de sua trajetória desde os palcos de Palmares com seus frevos e sons de raiz até chegar no "Vontade".




Desde a minha adolescência e da minha saída de Palmares até hoje, tenho procurado me aperfeiçoar cada vez mais através dos estudos, leituras e pesquisas, que me levam de encontro com o global, sem esquecer minhas origens, meu local.

MT&C - Quais as perspectivas e projetos de Ozi de Palmares? Tem novidade a caminho?

Fui convidado a participar de mais um projeto do poeta e produtor Xico Bizerra, que já está em estúdio, alem de outros projetos em elaboração. Tenho me apresentado em diversos palcos, com meu mais recente show, o “Andejo” no qual eu traço um pouco de toda minha trajetória musical.
Quero agradecer a oportunidade dessa entrevista ao meu amigo de velha jornada.

VEJA MAIS:
OZI DOS PALMARES
POESIA & MÚSICA

segunda-feira, outubro 20, 2008

TATARITARITATÁ



Gentamiga,
Este é o folheto de cordel Tataritaritatá.
Trata-se de um martelo agalopado que fiz e que é a abertura do meu show.



VEJA MAIS MÚSICAS DO SHOW.

domingo, outubro 19, 2008

ANTHONIO & BRICABRAQUE



ANTHONIO & BRICABRAQUE – o cantor e compositor mineiro Anthonio lançou recentemente o seu terceiro cd “Bricabraque” com músicas do escritor e compositor mineiro Antenor Pimenta, produzido por Weber Lopes. Este é terceiro cd de Anthonio que já acumula uma carreira de mais de 12 anos de estrada, com um repertório montado sobre a diversidade de ritmos: samba, baião, canção, congado e calango. O disco conta com participação de músicos como Toninho Horta, Túlio Mourão, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Toninho Ferragutti. Por isso ele está concorrendo na enquete Melhor de Três, da Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte/MG, acessando: http://www.radioinconfidencia.com.br/index.php?action=canal_interativo. No seu MySpace estão canções interpretadas por ele, é só acessar: http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=287028382

OUTRAS DICAS:
TRANSROCA VIRA FILME - O livro “Transroca, o navio proibido”, do escritor e poeta Rodrigo Capella, está sendo adaptado para o cinema pelo cineasta gaúcho Ricardo Zimmer, com orçamento de R$ 3,5 milhões e locações em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. A trama de “Transroca: o navio proibido” se passa a bordo de um navio que faz um cruzeiro por um lugar fictício, Perúsia Grande, e tem como destino a cidade de Parja. A bordo estão Kall, o detetive, e sua mulher Amanda, em lua-de-mel. Durante a viagem, um assassinato deixa os passageiros estarrecidos e coloca o detetive em ação. O cineasta Ricardo Zimmer justifica porque escolheu o livro para adaptar para o cinema: “o clima de mistério, de intrigas e de suspeitos multifacetados é contagiante até as últimas frases quando então surpreendentemente Kall, revela o criminoso”, argumenta o diretor, destacando que “a resposta tão bem construída pelo autor, revela-nos o mundo de homens que matam por interesses, amor, futilidades, ciúmes e medos”. Além de “Transroca: o navio proibido”, Capella lançou “Como mimar seu cão”, “Rir ou chorar”, “Poesia não vende” e “Enigmas e Passaportes”, entre outros. Informações: www.rodrigocapella.com.br

DOIS - intérprete Ricardo Schers direção Marcos Lemes 01, 02, 08 e 09/novembro/2008 sábados e domingos 20 horas Teatro Conchita de Moraes Praça Rui Barbosa - Santa Terezinha Santo André - SP fone: [11] 4996 2164 Info: Marcos Lemes http://ato1.zip.net & http://notasimpertinentes.blogspot.com & www.wooz.org.br

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MÚSICA, TEATRO & CIA
REVÉLLON & CONFRATERNIZAÇÃO TATARITARITATÁ!!!

HISTÓRIA DO TEATRO



TEATRO NA IDADE MÉDIA - O período de mil anos entre a queda de Roma, no século V, e o começo do Renascimento no século XV, é conhecido como a Idade Média - um período entre duas épocas. Historicamente, após a queda de Roma, o mundo greco-romano pouco a pouco se dividiu em três culturas diferentes. Na Europa ocidental, surgiu uma cultura latina cristã, que teve Roma como capital espiritual. Na Europa oriental, havia um império grego cristão, cuja capital era Constantinopla, ou Bizâncio. Enquanto isso, após a morte de Maomé em 632, o Oriente Médio e a África do Norte se converteram ao islamismo, com Meca, Medina e Jerusalém como cidades santas. Ao contrário das altas culturas desenvolvidas de Bizâncio e do Islã, a queda de Roma resultou em um período de declínio cultural no antigo Império ocidental.
A propagação do cristianismo e o desenvolvimento da Igreja são um dos grandes temas da Idade Média. Durante esse período de Mil anos, o cristianismo pouco a pouco se espalhou por toda a Europa, atingindo a Escandinávia por volta do século XI. Nessa expansão, absorveu muitos dos antigos costumes pré- cristãos como ainda se pode ver hoje nas celebrações da Páscoa e do Natal. Pouco a pouco, entretanto, o cristianismo se tornou uma filosofia de vida predominante e para muitas pessoas seria inconcebível uma vida não governada pela religião e pela Igreja.
A Idade Média é geralmente vista como período de declínio e estagnação após a "alta cultura" da civilização romana. Durante esse período o sistema de ensino foi estabelecido pela primeira vez. As primeiras escolas de conventos foram abertas, seguidas das escolas de catedrais, no século XII, enquanto por volta de 1200 foram fundadas as primeiras universidades. Os Estados Nacionais começaram a surgir lentamente, em especial na Inglaterra, França e Espanha. Instituiu-se a tradição dos contos populares e da música folclórica, e muitas histórias dessa época são contadas ainda hoje.
À parte o aspecto espiritual, a igreja exerceu um controle quase completo sobre a educação, a cultura, a administração e a lei. Teve também uma grande influência política, embora, a medida que surgiam os Estados Nacionais, os governantes se dispuseram cada vez mais a questionar a autoridade da Igreja. O líder da cristandade ocidental era o bispo de Roma, chefe supremo da Igreja Católica. Ele recebeu o título de "Papa" e, gradualmente, tornou-se o representante de Cristo na Terra. Roma foi a capital cristã durante a maior parte do período medieval. O poder da religião, na diplomacia internacional e como fonte de inspiração espiritual, foi demonstrado pelas Cruzadas, uma série de campanhas militares que entre 1095 e 1291, tentaram libertar a Terra Santa do controle muçulmano.
Este período pode ser entendido por meio da famosa frase de Bernard de Chartres que teve tamanha repercussão na idade média: Somos anões que treparam aos ombros dos gigantes. Desse modo, vemos mais e mais longe do que eles, não porque a nossa vista seja mais aguda ou a nossa estatura maior, mas porque eles nos erguem no ar e nos elevam com toda a sua altura gigantesca.
O TEATRO – O teatro medieval é, como o antigo, de origem religiosa; apenas a religião é outra. Os enredos são tirados da história bíblica. As ocasiões de representação são as festas do ano litúrgico. O palco é a praça central da cidade. Toda a população participa dele. Mas no palco também já se encontram os elementos cenográficos que, mais tarde, constituirão o "teatro de ilusão" moderno. O valor literário das peças é muito desigual: entre cenas de lirismo religioso e humorismo popular (cenas do diabo e dos judeus) encontram-se longos trechos didáticos e declamatórios.
Neste período o teatro sofreu perseguições. A Igreja não via com bons olhos a concorrência que os espetáculos, jogos e diversões de toda espécie faziam as festividades religiosas. As atrizes passaram a ser equiparadas às prostitutas. Os “histriões” (comediantes, atores) não podiam receber a comunhão e os padres e leigos estavam proibidos de assistir peças teatrais sob pena de excomunhão (expulsão da Igreja). A atividade teatral se reduziu a brincadeiras (saltimbancos) na praça e nas feiras, para a diversão do povo. Mas foi a própria Igreja quem veio a reconhecer a validade do teatro, usando-o para sua pregação. Assim, surgiram pequenas peças chamadas de “mistérios”, representadas nas portas das Igrejas, lembrando as principais passagens do Evangelho. Lembrança disso são as representações da Paixão. É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim à língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.
Na França eram realizados os jeux (jogos) contam histórias bíblicas. E é no século XII, Jean Bodel é o autor do ''Jogo de Adam'' e do ''Jogo de Saint Nicolas''. Os miracles (milagres), como o de ''Notre-Dame'' (século XV), de Théophile Rutebeuf, contam a vida dos santos. E, nos mistérios, como o da ''Paixão'' (1450), de Arnoul Gréban, temas religiosos e profanos se misturam. A comédia é profana, entremeada de canções. ''O Jogo de Robin et de Marion'' (1272), de Adam de la Halle, é um dos precursores da ópera cômica. O espaço cênico medieval era o interior das igrejas que era usado inicialmente como teatro. Quando as peças tornam-se mais elaboradas e exigem mais espaço, passam para a praça em frente à igreja. Palcos largos dão credibilidade aos cenários extremamente simples. Uma porta simboliza a cidade; uma pequena elevação, uma montanha; uma boca de dragão, à esquerda, indica o inferno; e uma elevação, à direita, o paraíso. Surgem grupos populares que improvisam o palco em carroças e se deslocam de uma praça a outra. É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI. A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero. Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país. As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias. A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semiprofissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.
A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin, que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville, que no século XVII será apresentado nos teatros de feira.
A partir do séc. XIV, as peças começam a ser encenadas em praça pública, em língua vulgar. Embora ainda centrados na história da Paixão, o auto sacramental espanhol, o mystère francês, o miracle inglês e a rappresentazione sacra italiana; já apresentam diversos elementos profanos e cômicos, dos quais nascerá a comédia medieval.
Nos séculos XIV e XV, surge, a partir do mistério, a moralidade, alegoria sério-cômica na qual virtudes e vícios personificados disputam a alma humana. As primeiras representações são pequenos dramas litúrgicos pascais ou natalinos, de caráter apologético, encenados durante a missa. Mas, a partir do séc. XIV, as peças começam a ser encenadas em praça pública, em língua vulgar. Embora ainda centrados na história da Paixão, o auto sacramental espanhol, o mystère francês, o miracle inglês e a rappresentazione sacra italiana; já apresentam diversos elementos profanos e cômicos, dos quais nascerá a comédia medieval.
Nos séculos XIV e XV, surge, a partir do mistério, a moralidade, alegoria sério-cômica na qual virtudes e vícios personificados disputam a alma humana.
No final da idade média e no começo do século XVI aparecem na Península Ibérica dois grandes dramaturgos que, sem sair da técnica teatral medieval, enchem-na de idéias novas, em parte já humanistas e renascentistas. La Celestina, de Fernando Rojas (?-1541), é antes um romance dialogado; obra de influência imensa na Europa de então. As peças de Gil Vicente guardam o caráter de representação para determinadas ocasiões, litúrgicas, palacianas e populares.
A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular. Os grupos se profissionalizam e dois gêneros se fixam: as comédias bufas, chamadas de soties (tolices), com intenções políticas ou sociais; e a farsa, como a de Mestre Pathelin, que satiriza o cotidiano. Seus personagens estereotipados e a forma como são ironizados os acontecimentos do dia-a-dia reaparecem no vaudeville, que no século XVII será apresentado nos teatros de feira.
Desta forma, com a proibição teatral imposta pela igreja, as atividades teatrais mantiveram-se escondidas no interior dos feredos, por isso não há muitas informações sobre este teatro, sendo a documentação bastante rara. Na corte, surgiu a figura do Menestrel, misto de músico, dançarino, dramaturgo, ator, palhaço e acrobata. Também os trovadores, nome dado ao poeta da época. Como as poesias eram feitas para serem cantadas, eram chamadas de cantigas .Há dois tipos de cantigas: a lírico-amorosa, dividida em cantiga de amor e cantiga de amigo. E a cantiga de amor, que retrata um amor impossível, pois a mulher pertence a uma classe social superior à do trovador. As cantigas de amigo, ou de namorado, personificam a mulher apaixonada, (esses poemas também eram escritos por homens), que queriam saber notícias de seus amados, que iam às guerras, que não voltavam nunca e se atrasavam para os encontros. A natureza tem grande influência nesse tipo de poesia, os rios, cascatas, árvores, animais do campo, as flores, etc., costumam fazer parte do cenário desses poemas. E a satírica que era uma cantiga de escárnio e cantiga de mal dizer. Nesse tipo de poema, os artistas da época, além de expressar o seu eu lírico amoroso, também se preocupam em ridicularizar os costumes da época. Usando de uma linguagem bem popular, os trovadores denunciavam os falsos valores morais de todas as classes da época.
O JOGRAL – O jogral é a denominação genérica dos artistas que, usando roupas extravagantes e tocando instrumentos musicais, dedicavam-se a entreter nobres, monarcas e povo no ambiente cultural da Idade Média. Figura emblemática do ambiente cultural da Idade Média, o jogral divertiu, com seus textos e suas músicas, inumeráveis povoados e cortes. O termo jogral designava, na Idade Média, as pessoas que se dedicavam a entreter tanto o povo como os nobres e monarcas. Vestido de forma extravagante e quase sempre portador de instrumentos musicais (harpa, saltério, alaúde, gaita), acompanhado de algum animal, o jogral viajava de cidade em cidade, de corte em corte, e em cada lugar mostrava aos habitantes seus saberes e destrezas. Relatava fatos históricos célebres ou notícias recentes, narrava contos épicos protagonizados por heróis míticos, cantava, apresentava números de prestidigitação e acrobacia. Em troca, recebia algum dinheiro, mas sobretudo víveres e hospedagem. Muitas vezes comparou-se o jogral ao trovador, o que não é certo, já que o segundo pertencia às classes altas e recitava composições originais, enquanto o jogral, procedente de uma camada social mais baixa, recebia pagamento por seu trabalho e não recitava versos próprios, mas alheios. Assim, converteu-se no principal transmissor de numerosos textos poéticos e relatos, que constituiriam o chamado mester de juglaría, expressão espanhola antiga equivalente a mister ou ofício de jogral, em oposição a mester de clerecía, arte literária própria dos clérigos medievais cultos. Os jograis desenvolveram método próprio, caracterizado pelas improvisações e o estilo livre e narrativo.
Durante muito tempo, a Idade Média foi considerada um período de ignorância e superstições, tendo sido inclusive chamada de "Idade das Trevas". Os eruditos do Renascimento viam o período que se surgiu à queda de Roma como a Idade das Trevas, uma interminável noite de mil anos que baixou sobre a Europa entre a Antigüidade e o Renascimento. Realmente, nesse período, houve um declínio nas atividades artísticas, literárias e científicas. Mas, seria um exagero classificá-lo como um período de trevas. A destruição de bibliotecas pelos bárbaros, o medo de invasões e saques, a dificuldade nas comunicações e as constantes lutas entre senhores feudais contribuíram para criar um ambiente desfavorável ao desenvolvimento das artes e ciências. Assim mesmo, a Idade Média criou obras expressivas. Os mosteiros eram os únicos lugares onde se conservava a cultura antiga. O trabalho dos monges copistas, que passavam a vida inteira copiando obras da Antigüidade, preservou essa cultura. O homem medieval, de modo geral, não sabia ler nem escrever. Os homens da igreja eram os mais instruídos, que controlavam todas as atividades artísticas, literárias e científicas da época. A maior parte da literatura foi escrita em latim e tratava de temas religiosos. Por volta do século XII, a literatura começou a ser escrita na língua própria de cada região e se manifestou a partir de três gêneros: poesia épica, poesia lírica e romance. A primeira valorizava a coragem, a honra e a fidelidade dos cavaleiros medievais. A lírica ou trovadoresca originária da região de Provença, no sul da França, tinha como tema principal o amor. O romance tinha como tema central o amor e também a aventura. A maior figura literária da Idade Média foi Dante Alighieri (1265-1321), natural de Florença, Itália. Dante escreveu em latim e também em italiano. Sua obra mais importante é A Divina Comédia.
O intelectual do século XII é um profissional , com os seus materiais - os antigos -, as suas técnicas - a principal das quais é a imitação dos antigos. Um homem cujo oficio é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e de erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades.
As obras de Aristóteles, Euclides, Ptolomeu, Hipócrates e Galiano haviam seguido para o Oriente pelos cristãos heréticos e os judeus perseguidos por Bizâncio e tinham sido legadas. Ás bibliotecas e às escolas muçulmanas que as receberam abertamente. A matemática com Euclides, a astronomia com Ptolomeu, a medicina com Hipócrates e Galeno, a física , a lógica e a ética com Aristóteles, importância das obras Árabes: a aritmética com a álgebra de Al-Kharizmi, a medicina com Rhazi; e sobretudo Ibn Sinà ou Avicena , cuja enciclopédia médica ou Canon viria a ser o livro de cabeceira dos médicos ocidentais. Astrónomos, botânicos, agrónomos, alquimistas e, finalmente, a filosofia que, a partir de Aristóteles, constrói sínteses poderosas com Al Farabi e Avicena.

FONTES:
AMARAL, Maria Adelaide et al. Teatro vivo: introdução e história. São Paulo: Abril, 1976.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral. Lisboa: Morses, 1981.
_______. Didactica do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BORBA FILHO, Hermilo. Diálogo do encenador. Recife: Imprensa Universitária, 1964.
____. História do teatro. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, s/d.
CÁCERES, Florival. História Geral. São Paulo: Moderna, 1996.
CARLSON, Marvin. Teoria do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: Unesp, 1997.
CAMPOS, Geir; GUZIK, Alberto; SILVEIRA, Miroel; COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.
CARPEAUX, Otto Maria. História de literatura ocidental. Rio de Janeiro: Alhambra, 1978.
CARVALHO, Enio. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.
FERGUSSON, Francisc. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1999.
HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro popular: uma experiência. Rio de Janeiro: F Alves, 1975.
KUSNET, Eugenio. Iniciação à arte dramática. São Paulo: Brasiliense, 1968.
MACHADO, Maria Clara. Teatro. Rio de Janeiro: Bloch/Fename, 1980.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984.
PARATORE, Ettore. História da literatura latina. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983.
REDONDO JUNIOR. O teatro e a sua estética. Lisboa: Arcádia, 1978.
REZENDE, Antonio Paulo & DIDIER, Maria Thereza. Rumos da História. São Paulo: Atual, 2001
ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
____. A linguagem da encenação teatral, 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
___. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro:Jorge Zahar, 2003.
STEVENS, Kera; MUTRAN, Munira H (Orgs). O teatro ingles da Idade Média até Shakespeare. São Paulo: Global, 1988.

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PALESTRAS
FAÇA SEU TCC SEM TRAUMAS

segunda-feira, outubro 13, 2008

HECTOR BERLIOZ



HECTOR BERLIOZ – O irreverente, ousado e inovador compositor do Rmantismo francês Louis Hector Berlioz (1803-1869),iniciou seus estudos de música com seu pai, o médico Louis Berlioz, que lhe ensinou solfejo e o presenteou com uma flauta, completando sua educação geral em casa, orientado por seu pai, que o conduziu no estudo de línguas, literatura, história, geografia e música, tornando-se, praticamente, um autodidata. Iniciou o curso de medicina, porém prevaleceu a vocação de músico. Em Paris, Berlioz começou a compor e, em seguida, a escrever artigos polêmicos contra as óperas de Rossini. Em 1826 estudou composição com Lesueur e contraponto e fuga com Reicha. Compôs em 1828, a cantata Orphée Déchiré par les Bacchantes que foi considerada inexecutável. Em 1830, com A Morte de Sardanapalo, ganhou o primeiro lugar, com direito à pensão mensal e o dever de estudar dois anos na Villa Medici, em Roma. É, desta época, sua famosa Sinfonia Fantástica.Em 1833, casa-se com Harriet Smithson, atriz irlandesa; um ano após nascia Louis, seu único filho. Foi nomeado, em 1838, para o cargo de subsecretário do Conservatório de Paris. E, em um concerto que realizou no fim do mesmo ano, foi aclamado por Paganini que, mais tarde, enviou-lhe um cheque de 20.000 francos - na época uma pequena fortuna. Em 1839, recebeu a Cruz da Legião de honra, que testemunhava o seu prestígio. Berlioz compôs e lutou com vigor inesgotável, sem nunca transigir; obteve o aplauso de alguns de seus contemporâneos mais respeitáveis, como Liszt, Schumann e mesmo Wagner, e dos auditórios mais versados. Mais tarde, Berlioz procurava escapar aos desgostos e impor sua música. No início de 1850, fundou, com um grupo de amigos, a Sociedade Filarmônica. Após o sucesso de Os Troianos, o compositor deu por encerrada sua carreira. Retirou-se da crítica musical e passou a escrever suas Memóries, que publicaria em 1865. Tornou-se bastante conhecido pela sua Sinfonia Fantástica (1830) e pela Missa de Requiem (1837). Ele era um amante da literatura, e muitas de suas melhores composições são influenciadas por obras literárias. Para compor a Danação de Fausto, Berlioz baseou-se no Fausto, de Goethe; para Haroldo na Itália, baseou-se no Childe Harold, de Byron e, para Benvenuto Cellini, na autobiografia de Cellini. Para a criação de Romeo et Juliette, a base foi a obra, de mesmo nome, de Shakespeare. Para compor sua grande obra, Les Troyens, foi influenciado pela leitura da Eneida, de Virgílio. Para compor sua última ópera, Béatrice et Bénédict, Berlioz preparou um libretto vagamente baseado na peça de Shakespeare, Much Ado about Nothing. Além de influenciado por obras literárias, Berlioz também admirava a obra de Beethoven (à época, desconhecido na França). A apresentação da Sinfonia Eroica em Paris causou profundas influências na obra de Berlioz. Além de Beethoven, o compositor também admirava Gluck, Weber e Spontini.

FONTES:
CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. São Paulo: Tecnoprint, 1977.
MONTALVÃO, Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958.
RIBEIRO, Wagner. História da música na América. São Paulo: FTD, 1965.

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sexta-feira, outubro 10, 2008

LAM NA TRAMA VIRTUAL




Gentamiga,
Estou na Trama Virtual com minhas canções, frevos e parcerias musicais. Confira:

O AMOR (Luiz Alberto Machado)
DESEJO (Luiz Alberto Machado). Voz: Sonia Melo
FOLIA CAETÉ (Luiz Alberto Machado)
ENTREGA (Mazinho – Luiz Alberto Machado) Voz: Mazinho & Linaldo Martins.
FONTE (Luiz Alberto Machado)
SEDE (Cikó Macedo – Luiz Alberto Machado) Voz: Cikó Macedo & Linaldo Martins.
SERENAR (Luiz Alberto Machado)
ESTIGMA (Ozi dos Palmares – Luiz Alberto Machado) Voz: Ozi dos Palmares
MANGUABA (Luiz Alberto Machado)
MINHA VOZ/AURORA (Luiz Alberto Machado) Voz: Sonia Melo.
CRENÇA (Luiz Alberto Machado)
ITINERÂNCIA (Sonekka – Luiz Alberto Machado) Voz: Sonekka
ALVORADA (Luiz Alberto Machado)
NUNCA CHORE POR MIM (Santanna, o cantador – Luiz Alberto Machado) Voz: Santanna, o cantador.
ARMADILHAS (Luiz Alberto Machado)
SANHA (Luiz Alberto Machado) Voz: Auri Viola.
ANÁTEMA (Luiz Alberto Machado)
PERDI A NOÇÃO DE SER FELIZ (Félix Porfirio – Luiz Alberto Machado) Voz: Felix Porfirio.
AMOR IMORTAL (Luiz Alberto Machado)
SANTA FOLIA (Cikó Macedo- Luiz Alberto Machado) Voz: Cikó Macedo.

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terça-feira, outubro 07, 2008

100 JABÁ WEB RADIO



A 100 Jabá Web Rádio é o lugar onde músicos independentes podem divulgar os seus trabalhos sem ter que pagar nada por isso. A idéia de montar a 100 Jabá Web Rádio surgiu da cabeça de uma amante da música que sempre frequentou lugares de música que ninguém conhecia, que nunca concordou com esse lance de jabá e que estava cansada de ter que clicar em vários lugares pra conseguir conhecer músicas novas. Atualmente, mais de 300 bandas compõem a programação da rádio. E, desde que foi lançada, a 100 Jabá Web Rádio bate a cada dia novos recordes de audiência. Confira acessando: www.100jaba.com & www.myspace.com/100jaba

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segunda-feira, outubro 06, 2008

O TEATRO LATINO: TERENCIO & O TEATRO ROMANO



COMÉDIA LATINA: TERÊNCIO – O poeta e dramaturgo cômico romano Publius Terentius Afer (185ª.C – 159ª.C), foi autor de inúmeras comédias. Consta que foi um escravo que nasceu na África, mais precisamente em Cartago, e que só algum tempo depois conseguiu sua alforria, morrendo aos 27 anos de idade. De sua autoria consta apenas as seguintes comédias: Andria, Hécira (sogra em grego), Heautontimoroumenos (o que se pune a si próprio - em grego), O Eunuco, Formião, Os Adelfos (os irmãos), todas com estórias que são sátiras e comédias transcorridas em ambientes helenísticos, com linguagem refinada,dirigida ao publico culto, cujo estilo levado por características que consistiam em complicadas tramas sentimentais envoltas com grandes equívocos que só se resolviam nas últimas cenas, tornando-se de grande e duradoura influência no desenvolvimento do teatro ocidental. COMO ELE USOU ENREDOS DA COMEDIA NOVA GREGA DE Menandro e de Apolodoro de Calistos, também usando o artifício de combinar dois enredos dos seus modelos – contaminatio. Não tem a força cômica e a vivacidade popular de Plauto, tampouco possui o gênio poético dele, mas é muito mais fino, com estilo mais elaborado, num modelo de latim clássico e muito sentencioso. Por causa do seu excelente estilo e de sua moralidade, ele foi lido nas escolas da Antiguidade e comentado por Donato e outros gramáticos. Após sua morte a dramaturgia romana deteriorou-se rapidamente, perdendo espaço para os espetáculos de gladiadores.Porém, foi mais apreciado na Idade Média e na Renascença, sendo muito imitado até os tempos de Molière. Posteriormente, suas comedias eram leituras obrigatórias nos colégios e foram muitas vezes representadas. Sua influencia sobre o teatro moderno foi imensa, pois são numerosissimas as versões e imitações das suas peças. É atribuída a Terêncio a autoria da famosa frase: "Nada do que é humano me é estranho".

FONTE:
AMARAL, Maria Adelaide et al. Teatro vivo: introdução e história. São Paulo: Abril, 1976.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral. Lisboa: Morses, 1981.
_______. Didactica do teatro: introdução. Coimbra: Almedina, 1979.
CÁCERES, Florival. História Geral. São Paulo: Moderna, 1996.
CAMPOS, Geir; GUZIK, Alberto; SILVEIRA, Miroel; COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.
CARPEAUX, Otto Maria. História de literatura ocidental. Rio de Janeiro: Alhambra, 1978.
FERGUSSON, Francisc. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro popular: uma experiência. Rio de Janeiro: F Alves, 1975.
MACHADO, Maria Clara. Teatro. Rio de Janeiro: Bloch/Fename, 1980.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1985.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984.
PARATORE, Ettore. História da literatura latina. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983.
REDONDO JUNIOR. O teatro e a sua estética. Lisboa: Arcádia, 1978.
REZENDE, Antonio Paulo & DIDIER, Maria Thereza. Rumos da História. São Paulo: Atual, 2001.

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