segunda-feira, setembro 22, 2008
BELA BÁRTOK
BELA BÁRTOK – O compositor, pianista e investigador da música popular da Europa Central e do Leste, Béla Viktor János Bartók de Szuhafő (1881-1945), foi o mais célebre entre os compositores húngaros da escola moderna, fundador da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música. Suas qualidade de pianista foi destacada desde jovem quando realizou estudos de piano e composição no conservatório, ostentando técnica brilahnte e dominio absoluto do teclado. Mais preocupado com o desenvolvimento de sua técnica pianistica, revelando na sua composição uma força norma e uma personaldiade capaz de cria novas tendencias no panorama musical de sua patria. O sentimento nacionalista preponderava, tendo encontrado na variedade dos cantos populares hungaros e em todo folclore balcanico uma fonte que lhe forneceria os temas para a obra que deseja empreender. Em cada peça que compunha deixava evidente a marca de seu espirito moderno e de suas ousadas construções melódicas, inteiramente opostas à tradicional musica hungara de origem puramente cigana. Seus trabalhos foram impondo à admiração do público de sua terra, apesar do genero totalmente diverso do que as plateias hungaras estavam acostumadas a ouvir. Continuou a se impor cada vez mais até dominar inteiramente o ambiente musical, tornando-se a maior figura da música hungara do seu tempo e um dos mestres modernos de maior projeção em todo o mundo. O seu primeiro concerto para piano foi uma das peças de maior vigor do musico hungaro: a Cantata Profana com coral, baseada numa balada rumena, sendo um de seus grandes trinfos, assim como as sonatas e os quartetos que ficaram famosos. Para o teatro escreveu a ópera “La Chateau de Barbe-Bleu”, e os ballets “O Prince de Madeira”, convertido depois em suite para orquestra e o “Mandarim Milagroso”. Entre os seus inúmeros trabalhos para orquestra, piano, música de camera, peças para violino, figura grande numero de canções folclóricas, em que sobressaem “Vinte Canções Folclóricas Hungaras”, que escreveu em colaboração com Zoltan Hodaly. Concebeu uma obra de grandes proporções, em que revela seu extraordinário poder de imaginação, formando um estilo totalmente diverso da escola romantica dos mestres hungaros, da qual Liszt era a mais alta expressão. Dotado de forte personalidade, formou um cabedal artistico que se impôs com tal força que haveria de exercer extraordinária influencia nos compositores de nosos dias. Entre as obras ainda se destacam três concertos para piano, dois para violino, um concerto para orquestra, uma obra intitulada Música para Cordas, Percussão e Celesta, música de câmara, a Sonata para dois Pianos e Percussão, uma Sonata para piano, uma Rapsódia para piano, o famoso "Allegro Barbaro" para piano, além dos dois volumes do Mikrokosmos para piano solo.
FONTE:
CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. São Paulo: Tecnoprint, 1977.
MONTALVÃO, Alberto. No mundo da música. Rio de Janeiro: Spiker, 1958.
RIBEIRO, Wagner. História da música na América. São Paulo: FTD, 1965.
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