sexta-feira, fevereiro 29, 2008

DESEJO: UM POEMINHA EM CANÇÃO



DESEJO
Música & letra de Luiz Alberto Machado
Interpretação: cantora Sônia Mello
Edição/arte visual: Derinha Rocha.

Quero ficar no seu coração
E assim poder sonhar
Toda aventura que pintar da emoção
Todo fervura que brotar da sua mão
Para iluminar a reticência que aprumou a minha vida
E um dia ser feliz e nada mais

Quero ficar no seu coração
E assim me agasalhar
Do frio impune que semeia a solidão
E feito imune repetir a sensação
Que vai para lua na volúpia mais fervida
E um dia ser feliz e nada mais

E quando o jeito de você virar absoluta adoração
Será o véu perfeito e a ternura abraçará minha ilusão
Quero o meu destino a confundir-se com o seu
E sermos um, o que a sina prometeu
E o que sobrar de nós será um ninho verdadeiro
E um dia ser feliz e nada mais

© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.

DESEJO – esta canção eu compus num dia 18 de abril ensolarado de um ano que nem lembro mais. Saiu de sopetão e duma vez só. Eu havia combinado um almoço com uma pessoa. Lá chegando, ela aboletada à espera da minha chegada, foi logo dizendo: - Cadê meu presente?
Eita, pau! Putzgrila! Deu o creu. Portugal e Rio !@&*)+:?}{*%$#?:!”(*&¨%$!!! Maldita mania de esquecer datas. Nunca fui bom em Matemática muito menos em guardar datas. E me vi sem saída, mas não queria entregar os pontos. Não tive dúvidas. – Peraí! -, disse-lhe. E corri para a mala do veículo e de lá tirei meu violão. Ela acompanhava os meus mínimos movimentos na expectativa do que eu teria aprontado desta vez já que era reincidente em passar em branco em efemérides, presentes e datas.
Desta vez não, eu demonstrei que tinha um presente pronto. Meio atabalhoado no sufoco da ocasião, fiquei dedilhando um pouco, enquanto rabiscava vexadamente o que nem sabia que ia fazer, nem dizer, nem escrever. Verdadeira sinuca-de-bico.
Então ela me perguntou: - Ta se fazendo de esquecido, né? Ou está mais uma vê enrolando, Luiz Alberto Machado?
- Estou. Peraí que seu presente chega já, calma. Você vai ver! -, e me danei a rabiscar na hora, trocando os dedos nos acordes, ajeitando aqui e ali, passando tudo, me enrolando com duzentas mãos e quinhentos e cinqüenta mil pernas.
Quando consegui chegar mais ou menos ao final de 3 estrofes num fôlego só, passei a limpo e solfejei cantando tudo. Parecia mesmo que já tinha embatucado muito tempo na canção. Mas nada, foi na intuição mesmo, no calor da emoção. E assim foi: saiu na hora mesmo, isso depois de dois copos de cervejas e a presença da distinta. Estava lá inteirinha, do jeito que estava, ficou até hoje. E ainda todo pabo disse: - Pronto, está aí o seu presente! Gostou? E ela:
- A-d-o-r-e-i!
Não sei se ela falou a verdade, porém a canção é dela mesmo, feita na horinha e agora feliz da vida com a interpretação da Sônia Mello.

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